Resenha: A soma de todos os beijos – Quarteto Smythe-Smith #3.

Título: A soma de todos os beijos.
Série: Quarteto Smythe-Smith #3.
Autora: Julia Quinn.
ISBN-13: 9788580416664.
ISBN-10: 8580416663.
Ano: 2017. Páginas: 272.
Idioma: Português.
Editora: 
Arqueiro.
Gênero: Romance, romance de época, ficção, literatura estrangeira.
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Sinopse: Lorde Hugh Prentice é um gênio da matemática e teve sua perna (e sua vida) arruinada por causa de um duelo com seu amigo, Daniel Smythe-Smith.

Nesse livro, conheceremos um pouco da história de Hugh, antes e depois do acontecido. Sua família, o desespero de seu pai para conseguir que um de seus filhos lhe desse um herdeiro, visto que um não é chegado à mulheres e o outro, provavelmente terá dificuldades em encontrar uma esposa, e principalmente em ter filhos. E, claro, sua relação de amor e ódio com Sarah Pleinsworth, prima mais velha de Daniel, que mesmo antes de conhecê-lo, já odiava Hugh por ter arruinado sua família através desse duelo.

Mas, as coisas começam a mudar quando Honoria, sua prima, pede para Hugh substituir seu padrinho no casamento e para Sarah ser sua acompanhante durante sua estadia, para que ele ficasse mais confortável diante dos familiares de Daniel. E esse tempo se prolonga, já que Daniel se casará duas semanas depois da irmã e resolve torná-los uma única festa...

É claro que eles não se dão no início, mas com o tempo, ainda mais depois do primeiro casamento, quando ela fica impossibilitada de andar, eles deixam as diferenças de lado e começam a se conhecer realmente, e, o que era ódio, acaba se tornando uma paixão avassaladora.

Mas as limitações de Hugh vão ser apenas um dos problemas que o casal enfrentará pelo caminho...


O Sr. Hugh Prentice vive com as consequências do duelo com o conde de Winstead. Mas o pior de tudo é ter que aturar seu pai, que tem medo de que ele nunca se case, pois seu outro irmão não é um homem que vai lhe dar herdeiros.


Lady Sarah não é alguém que você possa aturar, ela é considerada chata e quando está de mal humor, sai de baixo. Ela não consegue conter suas palavras e não se deixe enganar pelo rostinho bonito, ela odeia Hugh, por ele ter mandado Daniel embora, mesmo nada disso sendo culpa dele.

[QUOTE] “Eles são minha família.” – Hugh fechou os olhos – “Eles são minha família” – repetiu ela com a voz embargada. – “E o senhor os levou ao desespero. Nunca irei perdoá-lo por isso.” – “Eu…” – murmurou ele, apenas para si mesmo – “também não”. [...]

E de repente, ela tinha dois casamentos para ir, de Honoria e Marcus e de Anne e Daniel, e neles ela teria que ver e conviver com a presença de Hugh. O pior de tudo para Lady Sarah, é ter que entreter o Sr. Prentice para não deixá-lo desanimado. Ela tentou tirar da mente de sua prima essa ideia de bancar a casamenteira, mas Honoria sempre está certa e é disso que Sarah tem mais medo.

Sarah põe a culpa em Hugh por nunca ter se casado, mas acima de tudo, por ter exilado Daniel por tanto tempo. No entanto, o que a deixa indignada, é o fato de que Hugh se comporta como um exímio cavalheiro diante dela, e ela apenas quer odiá-lo.

[QUOTE]  “Sei que o senhor e o primo Daniel se acertaram, mas, sinto muito, não consigo perdoá-lo pelo que fez.” – “Ainda que ele tenha me perdoado?” – perguntou Hugh com suavidade. – Sarah pareceu desconfortável. Remexeu-se no lugar, sua boca assumindo várias expressões antes que ela por fim dissesse: “Ele pode se dar ao luxo de ser caridoso. Teve sua vida e sua felicidade recuperadas.” – “E a senhorita, não”.

Ela não sabia do acordo, nem o que fez Daniel voltar, e ainda assim o culpava por não ter casado até hoje. Ele se divertia com ela e, acima de tudo, queria desvendá-la. Ela queria odiá-lo para sempre, porém, como Honoria falava: Deus trabalha de um jeito estranho. E parece que naquele momento ele havia feito de tudo para que os dois tivessem se encontrado e algo nascesse.

Após Frances se apaixonar por Hugh, uma menininha podia brincar em seu conto de fadas, Sarah viu que ele não era tão ruim assim, só que ainda tinha medo do que sentia por ele. Já Hugh, sentiu algo por ela no instante que a viu, mas também estava com medo de descobrir o que realmente era.

O que ela pensaria do acordo que ele fez com o pai para que Daniel voltasse? Ela o desejaria como ele a desejava? Ele seria capaz de amar alguém? A vida ainda podia dar um giro e lhe trazer felicidades ou tudo deveria ser sempre um arranjo de faz de conta de modo que ninguém sai feliz de todo esse embolo?

Vamos lá! Confesso, e me julguem: Eu não tinha gostado do Hugh... até ele ter seu próprio livro. A visão que tive dele, era a de um tremendo de um idiota e um péssimo homem, por expulsar Daniel. Mas... entendendo tudo que aconteceu, passei a ter uma outra visão dele e para você descobrir, só lendo! Ódio definitivo ou amor, o que ele me despertou? Haha.

Já Lady Sarah... ela é muito arrogante e prepotente, e é difícil de lidar com ela na leitura em alguns momento, porém... gostei dela, pelo fato de que não mede palavras quando necessário e de ela saber a força que tem, e eu vi em mim um pouco dela – só um pouco – risos.

É um livro viciante, que prende o leitor do início ao fim, com personagens, situações e diálogos bem construídos, Julia Quinn, mais uma vez, mostra todo o seu talento e que é uma extraordinária autora, dona de uma escrita simples, concisa e linear, gostosa e fluída. Mais uma vez, ela nos presenteia com um enredo delicioso e despretensioso que, ainda assim, sempre deixa algum tipo de mensagem sutil para suspirarmos. Julia trouxe para essa história muita emoção e a explorou bem.

Posso dizer também que esse volume da série entrou para minha lista de favoritos, dos livros que li em 2019 até o momento, junto com o primeiro volume da série.

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