[Contos & Tal] Ode de Sangue - Capítulo V - Monastério Santi Quattro - Nana Garces.

Oláaa!
Nana aqui!! Trazendo pra vocês o 5º capítulo da história da Madalena!
Como sempre, obrigada pelos comentário, vocês tornam meu dia muito feliz com cada visita de vocês aqui! Tenho me empenhado muito para essa história sair perfeitinha e muito dessa motivação vem dos comentários, do interesse de vocês.
A pedidos, eu estou passando aqui meu Wattpad, vocês podem me achar lá pelo nick de nanagarces. Lá vocês vão achar os 5 primeiros capítulos e o sexto sai na terça que vem junto com a publicação aqui no blog! Não deixem de conferir ele por aqui ou por lá! 
Caso tenham conta no Wattpad não deixem de passar lá e deixar seu voto, ajudaria muito na divulgação da história!

Obrigada a todos! Beijos e boa leitura!
Nana G.

[Conto - Ode de Sangue]

Título: Ode de Sangue.
Categoria: Conto.
Ano: 2016.
Autora: Nana Garces.
Idioma: Português.
Gênero: Fantasia.
Sinopse: Uma curta autobiografia da vampira Madalena, onde ela conta sua vida como humana e seu despertar para o dom da noite. Em busca da salvação, Madalena conta sua história de um monastério, onde vive como freira.



Se você não leu os capítulos anteriores encontre-os nos links abaixo: 


Capítulo V - Monastério Santi Quattro
E lá estava eu, olhando para a porta de meu novo quarto, com minha nova veste perfeitamente dobrada em minhas mãos, meu primeiro hábito religioso. Eu sentia um peso crescente em meu peito à medida que entrava no quarto tão vazio e silencioso.
Quando abri a porta, observei que tudo o que eu possuía era uma cômoda e uma cama, num espaço de um metro e meio por dois metros. Precisei deixar a porta aberta e me sentar na cama sem tirar de minhas mãos o hábito. Certamente muita coisa passava pela minha cabeça, mas a mais forte era a falta que eu sentia de espaço, muito espaço, as casas que eu vivia, tanto a minha como a de Giovanni tinham espaço para eu respirar aliviada, para eu caminhar para onde quisesse.
Eu rezava a Deus no meio de minhas dúvidas, porque aquilo era o que eu escolhi para viver, não era uma mulher que tivera um filho inadequado ou sofrido qualquer desfortuno que a vida pudesse promover a uma mulher da minha época. Aquilo era o que eu queria, minha vida havia sido boa o suficiente pra saber que meu chamado fora real. Bem, tão real pudesse ser chorando sobre uma Bíblia a morte de um ente amado e me sentindo largada por alguém que pensei poder amar.
Sentia-me cada segundo mais tola por não ter notado que aquela era a minha vida, sempre foi, desde muito pequena quando amava as imagens religiosas e músicas católicas tocadas tão lindamente no instrumento cravo.
Com o peso da dúvida ainda no alto de meu estômago eu relaxei os braços e desdobrei o hábito em meu colo, com toda delicadeza meus dedos acariciavam o tecido pesado, achando em meio aos panos um rosário. Permaneceu largado sobre meu colo o hábito enquanto levantava o meu rosário rústico feito em madeira. Meus dedos passaram sobre as cinquenta contas de madeira pequenas, até finalmente achar a imagem do Senhor crucificado, o que me levou no mesmo momento a fazer o “Sinal da Cruz”. Eu adoraria começar a rezar os terços, iniciar minha reza com o Credo e continuar como se deve ser feito, porém eu tinha que voltar minha atenção ao meu hábito e me preparar para a minha vida de fé.
Cobrir-me de todo e qualquer resquício de sensualidade era um dever que assumi com a minha escolha religiosa. Vestir o hábito me lembrava do último vestido que usei com Giovanni, meu colo já não aparecia mais tão vistoso, minha cintura já não era mais tão marcada, meu quadril sumira naquelas vestes, toda a minha feminilidade guardada sob as vestes brancas e pretas.
Entretanto, a pior parte foi ter que esconder meus longos cabelos que eu adorava com o capuz negro, resumindo a tudo o que estava exposto a minha face e minhas mãos.
Por algum tempo eu me sentia perdida, como se minha fé não estivesse dentro daquele monastério, foi apenas quando fui chamada a comparecer à igreja e vi as lindas e religiosas pinturas barrocas que meu sentimento aflorou.
Naquele segundo eu fui preenchida com uma sensação de dever, de fé, o sentimento era tão profundo que sentia meu peito incapaz de ser preenchido com ar. O som do coral juntamente com o fundo musical que tanto amara cantava naquele momento Vergine bella de Giovanni Pierluigi da Palestrina. Os efeitos do que eu via, do que escutava me encheram os olhos de lágrimas e o coração de paz, eu estava onde deveria estar.
O que eu vestia nada mais era do que a meu sinal de total consagração a Deus, eu o usaria para manifestar e testemunhar publicamente a minha escolha. Era isso que eu deveria ter sempre em mente, não era apenas a veste, era minha opção deixar o mundo e as coisas dele para trás e me entregar ao mesmo modo de vida que Cristo peregrinou, permanecendo casta, obediente e pobre. Minha consagração à vida religiosa estava exposta como uma segunda pele e eu aprendi a amar o meu hábito.
Quando finalmente me desprovi de dúvidas, caminhei até um dos bancos da igreja do Monastério Santi Quattro Coronati.
Aquela foi a primeira vez que caminhei dentro do Monastério, mesmo já sendo conhecido de minha família pelos trabalhos de minha mãe junto às freiras.
Suas paredes rústicas, feitas de pedra tornavam o local frio, causando uma sensação de isolamento, sobre as pedras havia apenas um pequeno acabamento que dava ao monastério a sóbria cor marrom clara, já podendo ver o desgaste do tempo arranhando o marrom e dando visão ao branco sujo. Seus monumentos e pinturas datavam a época em que fora construída, no séc. XIII, quando o estilo cosmatesco era ainda utilizado.
Santi Quattro Coronati significa Quatro Santos Mártires Coroados. Essa é uma antiga basílica menor que foi dedicada a quatro santos mártires anônimos. Pelo que eu poderia ver todo o complexo a qual eu pertencia agora possuía dois pátios, um fortificado Palácio Cardinalício, com a capela de São Silvestre e um monastério com seu próprio claustro cosmatesco, que particularmente me causava um sentimento dúbio ao andar por ele, de receio e paz.
Algumas colegas contavam que as freiras da nossa ordem – agostiniana – cuidavam deste monastério desde o séc. XVI. A história dessa basílica é encantadora, recomendaria a ler mais sobre ela, mas não estou aqui para lhe contar a história da basílica, mas o que vivi dentro dela.
Não é novidade que a vida de uma freira não é fácil, e naquela época a dedicação de uma noviça a vida religiosa era extremamente regrada e colocada à prova a cada minuto. Começávamos despertando cedo, em torno das quatro da manhã para rezarmos, esse era um ritual repetido pelo menos sete vezes ao dia, entre nossas diversas funções para a congregação, e cada tarefa era um exercício de submissão necessário para colocar a prova nosso desejo de estar envolvida com as normas do convento. Era ali que nossa vocação era avaliada e acima disso estabelecida pelos rituais, preceitos e rezas que serviam para concretizar a nossa própria aptidão.
Nossas tarefas eram incrivelmente detalhadas e diárias, e mesmo que algumas fossem mais rápidas de se fazer, ainda assim não tínhamos tempo livre, estávamos sempre entregues ao trabalho dentro do monastério. “A preguiça é um pecado...” elas falavam “... e uma freira não deve ser indolente”, elas nos lembravam dessas palavras enquanto arrancávamos grama entre os paralelepípedos, ou tirávamos pedras do jardim. Passar por tudo isso é o que tornava a nossa escolha em vocação.
Até mesmo dobrar toalhas e roupas era feita de uma maneira única, tudo para marcar para o resto de nossas vidas, em nossos modos e pensamentos, que fomos servas de Cristo. Eu fui uma delas e devo dizer que continuo com os hábitos que aprendi na minha juventude, eu ainda me sinto marcada.
Nos finais de tarde nós aprendíamos sobre a Bíblia, liamos e refletíamos sobre ela, e nesse momento eu sentia saudades de minha mãe e de seus ensinamentos voltados a Sagrada Escritura. Ela sabia, antes de mim, que eu seguiria esse interesse, que eu possuía a grandeza necessária para ser uma freira. Em seus ensinamentos levianos ela me preparou para a vida de noviça, ela fez isso a minha vida toda, e eu nunca havia notado.
Quando não falávamos sobre a Bíblia nós escutávamos sobre os quatro santos mártires coroados, uma das histórias conta que foram quatro soldados que por não cumprir as ordens de fazer sacrifícios a Esculápio – deus a medicina e da cura nas mitologias grega e romana – foram sentenciados a morte pelo imperador romano Diocleciano. Seus corpos foram enterrados no cemitério de Santi Marcellino e Pietro al Laterano pelo papa Milcíades e São Sebastião. Anos depois soube de outra história que esses quatro homens eram os mártires de Albano, que foram enterrados vivos em caixões de chumbo por ordem do imperador Diocleciano por terem se recusado a fazer uma estátua de Esculápio a um templo pagão. De qualquer forma quatro corpos estão enterrados em quatro antigos sarcófagos na cripta da Igreja. 
Todo esse estudo religioso levava meus pensamentos até a casa de Giovanni sem que eu pudesse me conter, eu sabia que a vida que havia escolhido era desprovida de prazeres ordinários, e por diversas vezes nos primeiros meses dentro do monastério eu me peguei lembrando o meu misterioso companheiro de gostos, meu mentor para a arte, música e literatura. Eu sentia saudades de tudo o que ele me provia, dos ensinamentos e da companhia dele. As músicas que tocavam na igreja não ajudavam a conter essa falta, muitas delas eu escutava Giovanni tocar.
Esse foi o sentimento mais difícil de guardar em meu peito nos primeiros meses, a saudade. E não apenas de Giovanni, mas ela se enraizada para minha família, meu pai, meus irmãos, ao menos eles eu conseguia ter algum contato, mas muito pouco comparado ao que meu coração queria. Aquele começo foi uma época complicada, e o que vinha acontecendo dentro do monastério não ajudava.
Eu sabia que minha aparência chamava a atenção, as palavras de Giovanni ao me descrever me mostraram como eu havia me transformado numa mulher atraente, e os olhares sobre mim começaram a se tornar mais óbvios quando comecei a me envolver nos trabalhos mais assiduamente, precisava ocupar minha mente com tarefas complexas e parar de pecar em pensamento, eu era uma freira, deveria ser casada apenas com Cristo. Inspirada por minha mãe, eu me envolvi na prática de ensinar outras meninas a ler, e as atenções se focaram em mim. Não apenas da madre, mas dos padres.
A madre superior acusou-me de tirar proveito de minha aparência, que tão cuidadosamente mantinha escondida sob o hábito religioso, apontou-me como pecadora por vaidade. Mesmo me achando no direito de reclamar a acusação, optei por me manter calada e resignada, aquela mulher era a madre superior, e todas haviam sido instruídas a respeitar a hierarquia, e mais pontualmente a não ir contra a escolhida de Deus pelos votos dos padres.
Portanto me calei e aceitei suas palavras árduas. Ali, ela representava a nossa mãe, e sendo assim ela deveria saber o que nos era mais conveniente. Mesmo que o apropriado fosse me colocar a trabalhar mais arduamente.
Preciso rir nesse momento da minha ingenuidade na época, pensar que a madre usara de seus poderes para me colocar a fazer um serviço braçal ou pesado a tornava alguém rígida ou mesmo injusta, e com uma queda ao sadismo foi inocência demais. Aquela mulher possuía uma sombra que eu viria a descobrir com a chegada do bispo Henrico.
Foi na segunda semana de inverno do meu primeiro ano no monastério quando escutei que o bispo Henrico viria nos visitar e abençoar. Nessa época eu me sentia mais parte da família, havia criado vínculo de irmãs com as outras meninas que entraram no convento quase na mesma época que eu, e juntas estaríamos completando nosso primeiro ano como freiras. Existia um sentimento profundo de segurança e companheirismo, eu as amava e elas me ajudaram a superar os momentos de saudade ou de rigidez que passávamos nas mãos da madre. Éramos uma família.
O dia que passamos com o bispo foi calmo, eu me sentia profundamente abençoada por suas palavras, seu sermão, todas nós estávamos empolgadas com sua presença. O dia foi muito bom, mas é na noite que se esconde os monstros, não é isso que nos ensinam?
Eu me lembro de ser chamada pela madre juntamente com outras meninas, todas as novatas estavam em uma sala no começo da noite. As velas trepidavam, criando claridade o suficiente para que víssemos uma nos olhos das outras a dúvida e o temor. Escutei uma das irmãs sussurrando para outra seu questionamento, será que tínhamos feito algo errado? E eu passei a me interrogar da mesma maneira. Porque apenas nos cinco, neófitas, estávamos naquele quarto?
Foi então que nosso pesadelo entrou pela porta, vestindo sua batina branca e lustrosa, o servo de Deus, o seu olhar sobre nós fora profundo, e tinha neles um brilho que até aquele momento eu não reconhecia, mas hoje eu descreveria como lascivo, demoníaco. E quem estava ali para coordenar a loucura? A nossa “mãe”, nossa madre. Ela nos mandou ficar em fila, uma ao lado da outra e despirmos nossos hábitos.
O ar sumiu de mim, assim como meu sangue, eu me sentia fria e com medo. Assustada demais para me mover, porque no meu íntimo eu sabia o que aconteceria, eu sabia... E por entender eu apenas desejava fugir dali e voltar para minha vida sem futuro com Giovanni.
“Vamos logo, Madalena, não temos a noite toda.”
Tremendo – de medo e não de frio, eu estava anestesiada para o ar gelado que nos envolvia –, eu o fiz, eu tirei minhas vestes, e uma voz muda berrava em meu ouvido que eu não seria mais digna de vestir um hábito religioso após aquela noite, não quando eu sentia os olhos do bispo sobre meu corpo, fazendo-me sentir mais suja.
Escutar meu nome saindo de seus lábios despedaçou minha alma, entretanto quando levantei os olhos e vi minhas colegas chorando silenciosamente, eu entendi que me sacrificaria por elas. Eu desistiria da minha santidade para protegê-las.
“Saiam.” A madre falou mandando as outras novatas deixarem a sala apenas para mim e o monstro que estava ali para devorar tudo o que eu construí para ser.
“Por favor, pare, eu não quero saber.” A voz do padre Cristiano me cortou e eu levantei meus olhos para achar os seus. Havia compaixão nele, e um receio claro de saber a verdade sobre o acontece atrás das cortinas religiosas. “Está chorando.” Ele completou antes de levar meus dedos até minha face e molhar meus dedos com sangue.
“Sinto muito, mas todas as vezes que me lembro de como ele me tocou, do que ele fez, do que me fez fazer, minha humanidade se mostra viva, e eu ainda sofro por algo que aconteceu há quatrocentos anos. Esse é um peso que sei que carregarei pra toda a eternidade, ou até essa noite. Você consegue sentir o peso dessa dor? Talvez o que você vai me promover essa noite, seja a salvação, libertação.” Eu respirei profundamente e limpei como pude minhas lágrimas, deixando o trabalho para minha pele pálida de absorver o resquício de sangue ainda nela. “Quer que eu pare?”
“Não, continue...”
O silêncio me tomou por um momento antes de continuar minha história. Eu precisava acalmar meu coração e minha alma. Sou um monstro, sou antiga, mas me sinto ainda humana, e nem saberia dizer se é fraqueza ou não.
Quando aquela noite terminou, eu me joguei em minha cama e chorei, me arranhei. Lembro-me de ter dormido chorando, e acordar com um profundo peso no coração, e sangue embaixo das unhas, mas tudo isso foi ignorado, não se falou nada sobre o acontecido, a madre falava comigo como sempre falou. Aquela noite não tinha existido pra elas, mas pra mim, existiu, o meu inferno eu passei dentro de um monastério. Foi ali que eu soube o que era ser tocada por um homem, sem carinho, sem amor, mas com exigências e uso de força bruta.
Acalmei-me quando o bispo foi embora, e parei de chorar semanas após sua partida. O desejo de morte deixou minhas ideias, e voltei a me focar em meus deveres, mesmo sendo um peso diário colocar o hábito sagrado sabendo de meu pecado. Todas viam que eu estava quebrada, fisicamente e emocionalmente, mas ainda assim o tabu permanecia e nada era comentado. Eu recebia olhares de compaixão de duas ou três irmãs que estavam comigo naquele quarto do terror, mas sabia que elas foram coagidas a não comentar coisa nenhuma.
Por um mês nada foi falado, e então o destino apareceu, me causando enjoos e náuseas, inchaços abdominais, dores nos seios; Sentia-me cansada com mais frequência e eu fui levada a madre pelas outras irmãs. Elas apenas achavam que eu estava doente, estavam preocupadas com minha saúde, mas a madre, com seu olhar rígido e todo seu conhecimento sabia o que estava acontecendo, e naquele momento, eu vi um relâmpago de desespero em seus olhos.

“Você está gravida.”

[Continua ...]


 Florianopolitana, 31 anos, casada. Adora livros, filmes, séries e música. Escrever é um hobby que lhe ajuda a relaxar e concentrar as idéias que vivem surgindo. Nana Garces é seu pseudônimo, seu nome real é Mariana. Ela é jogadora assídua de RPG e os elementos e a mitologia ao entorno do jogo tem grande influência na sua escrita. Também conta com influências literárias como Anne Rice, Charlaine Harris dentre outros grandes nomes da literatura fantástica, Nana nos leva a viajar com sua escrita.

Nota: Continuaremos a postar um capítulo por semana, sempre as terças. 
 
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20 comentários:

  1. Olá, eu não tinha lido os contos anteriores ainda, por isso dei uma passada nas outras postagens. Adorei o que li e já vou ficar esperando o que virá na próxima terça. Fiquei bem empolgada com esse final, afinal de contas é uma revelação e tanto..
    Beijos, Fer

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  2. Muito bacana a história, gostei desse pouco que li aqui e gente, fiquei bem curiosa, é uma história bem diferente, gostei do conto.Depois vou passar lá no Wattpad pra ler tudo certinho :)

    bjd

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  3. Ah, que maldade terminar bem aí! A cada novo capítulo me surpreendo com sua escrita, viu? Parabéns mesmo \o/
    Beeijos

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  4. Olá, tudo bem?

    Eu não li os capítulos anteriores, mas dei uma olhadinha para não ficar perdida. Uau, que história tensa! E esse capítulo acaba bem no auge, nossa, que agonia. rsrsrssr Parabéns pela história! Vou add ele na na minha biblioteca do Wattpad.

    Beijos!

    Dai

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  5. Nossa!! Chocada... detesto pessoas que se aproveitam de outras por estar em uma posição acima... que madre safada... se faz de exemplo, mas olha o que submete as noviças... que raiva... fiquei com o meu coração na mão neste capítulo.. justo agora que ela achava que tinha se encontrado e que era aquilo que ela queria... poxa... sacanagem dessa madre... enfim... por mais dolorido que tenha sido, pra mim foi o melhor capítulo até agora... xero!

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  6. Olá! Eu não tinha lido nenhum capítulo deste coto, iria ler dando uma passada de olho, pra depois vir com tempo e ler tudo que foi postado, mas me senti puxada pela história. Esse gênero que mistura uma pitada de terror religioso e romance me fascinam, adorei. Li tudo agorinha de manhã, sem parar. Merece ser livro publicado \o/
    Parabéns!!!
    Beijos!
    Viviane
    Razão e Resenhas

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  7. Oi, como já disse, acho bem legal o blog dar essa oportunidade a uma autora de divulgar seu trabalho atraves de postagens, e vi que a historia vai ficando interessante, e por isso, vou aguardar sair todo o conto para lê-lo de uma vez para poder expressar melhor uma opinião.
    bjus

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  8. Oi Nana,

    Cada capítulo que leio do Ode de Sangue eu fico mais interessada no conto. Ele está bem tenso e bem detalhado. Vou aguardar o próximo capítulo.

    Bjos

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  9. caramba!!! q sofrimento :/ pior q isso ainda ocorre hj em dia :(
    mais um capítulo fantástico !!

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  10. Caramba que capítulo tenso, espero que ela tenha matado o desgraçado do bispo, incrível como você me deixou tensa sem nem esmiuçar os detalhes sórdidos, isso é raro! Te adicionei no wattpad e adicionei a obra, quero reler ela depois na íntegra para resenhar para o blog, caso não se importe.
    Beijocas e parabéns!!

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  11. Oi,
    Não estava acompanhando o conto e claro, fui lá dá uma lidinha!!
    Parabéns, a história está ficando boa e vou add na biblioteca.
    Capítulo tenso hein? Muito bom e termina de uma forma :O
    Parabéns e aguardo ansiosa o próximo capítulo.
    beijos

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  12. Oi, Nana!
    Eu não pude ler os capítulos anteriores agora, mas tenho que dizer que você escreve muito bem e que gostei muito do que li aqui!
    Voltarei quando tiver mais tempo, pra ler os outros capítulos e acompanhar tudo certinho.

    Parabéns!

    Beijos.

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  13. Como assim, grávida???
    Essa parte do conto foi in-TENSA! Detesto pessoas que usam sua posição profissional para pisar nas outras. É como se não tivessem capacidade de ser nada na vida a não ser que usem os outros de escadas. Espero que o bispo tenha o que merece!... Tb add no wattpad! Que venha o restante antes de eu me matar de curiosidade! XD

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  14. Oi. gostei da história, essa parte dela no convento ficou bem escrita, mas como disse anteriormente, como a gente passa em muitos blogs, a postagem ficou grande de mais e acaba ficando cansativo, o leitor pode perder um ótimo texto.

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  15. Olá, tudo bem?

    Eu ainda não tinha lido os outros capítulos, mas, o pouco que li me deixou bem interessada.

    Te desejo muito sucesso com essa história! Parece promissora! <3

    Beijos e até mais!

    www.dreamsandbooks.com

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  16. Dei uma lida nos contos anteriores antes de ler este e realmente gostei. Normalmente eu não me interesso por leituras assim, mas a escrita é intensa e envolvente! Adorei!

    http://laoliphant.com.br/

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  17. Oi!
    Que legal a sua iniciativa de postar contos de sua própria autoria!! Ainda mais sendo com a temática de fantasia que eu adoro!!
    Beijos,
    Andy - http://www.starbooks.com.br

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  18. Nana, adorei o capítulo de hoje.
    Menina, que jeito de acabar ele.
    Morrendo de ansiedade para o próximo.
    Amando!

    Lisossomos

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  19. Adorei o capitulo, interessante. Já tô indo ler os outros pra saber de tudo.
    Continue!!! <3

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  20. Oie
    bem legal o capítulo, não leio muito o gênero mas gosto de ler de vez em quando para dar uma variada, ótima escrita

    Beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

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