Filmes & Tal: O Rei do Show.

Título: O Rei do Show.

Título original: The Greatest Showman.
Gênero: Drama, musical.

Lançamento: 25/12/2017.

Duração: 1h 44min.

Direção: Michael Gracey.

Elenco: Hugh Jackman, Zac Efron, Michelle Williams, Rebecca Ferguson, Zendaya, Keala Settle, entre outros.

Distribuição: 20th Century Fox

Sinopse: De origem humilde e desde a infância sonhando com um mundo mágico, P.T. Barnum (Hugh Jackman) desafia as barreiras sociais se casando com a filha do patrão do pai e dá o pontapé inicial na realização de seu maior desejo abrindo uma espécie de museu de curiosidades. 

O empreendimento fracassa, mas ele logo vislumbra uma ousada saída: produzir um grande show estrelado por freaks, fraudes, bizarrices e rejeitados de todos os tipos. 

Oi gente, tudo bem? Espero que sim!

Hoje a resenha é de um musical que me conquistou: "O Rei do Show"! Eu já curtia o ator Hugh Jackman, mas depois desse filme a admiração aumentou. Vamos lá?!

P.T. Barnum nasceu e cresceu pobre, mas tem um dom: é criativo. Por muitas vezes durante sua vida foi tratado como lixo, ele nunca aceitou isso. Ainda quando criança acabou apaixonando-se por uma garota de classe alta, ao se tornar adulto, a primeira coisa que faz é ir atrás do seu grande amor. Além de ser criativo, Barnum é inteligente e tem uma boa visão de marketing. No momento de maior dificuldade, acaba unindo o útil ao agradável. Para tirar a família da situação em que se encontra, decide adquirir um circo antigo e cheio de coisas “feias”. 

Como a ideia ainda não surtia efeito, ele decidiu ir atrás de pessoas que eram consideradas bizarras pela sociedade, mas que tinham talentos incríveis. Unir  pessoas de vários tipos, tamanhos, cores e formatos foi uma ideia incrível. Porém, depois de tudo que passou em sua vida, Barnum é obsessivo por ser aceito pela alta sociedade.

Sua esposa, Charity Barnum largou sua família e o conforto do lar para viver o amor dos dois e se dedicar ao marido. Ela fica preocupada com as atitudes de Barnum e junto com Phillip Carlyle (novo sócio, que também abandona o conforto de casa para seguir P.T.) alertam-no sobre essa obsessão em ser aceito, ainda mais em uma sociedade preconceituosa.

Quanto mais fama ele alcançava, mais críticas e manifestações surgiam para acabarem com o circo.

A trama se desenrola de forma gostosa e agitada. As músicas aparecem na hora certa e estão de acordo com as cenas onde são encaixadas. Aliás, quero dar destaque para a trilha sonora desse filme! Se você é do tipo que gosta de uma música agitada, essa playlist é para você. Sou suspeita para falar, já que corri atrás assim que soube que estava disponível no spotify.

Todos os personagens são importantes, no entanto, depois de P.T. Barnum, Phillip Carlyle é o que tem um destaque maior. Ele se apaixona por uma das integrantes do circo, sendo um relacionamento complicado, já que ele é de origem de uma família rica, e ela é o posto, é pobre, além de ser negra, o que para a época na qual a história se passa é inaceitável, o absurdo do preconceito cruel que, ainda hoje, as vezes nos deparamos com. Ainda assim, todos os personagens têm sua importância, fazendo assim com que a história se desenrole da melhor forma.

Quando falamos de musical, ficamos um pouco receosos, seja pelos atores escolhidos ou as músicas que não combinam com o enredo, não é? Com "O Rei do Show", isso não ocorre. As músicas são bem animadas e os atores escolhidos caíram muito bem para os personagens. Com esse filme você canta, dança, suspira, chora e reflete. Um adendo em relação as músicas "The Other Side" e "Rewrite The Stars": são duas músicas que merecem um destaque, as duas tem a participação de Zac Efron, que mostrou tudo o que sabe, dando um show"!

Hugh Jackman não fica atrás! Merece o Oscar de melhor ator, na minha opinião, claro. O cara dança, canta, dá um show de atuação e se você não gosta dele, esse filme é perfeito para mudar de ideia!

Zac Efron me surpreendeu. Confesso que não gostava muito dele, também que nunca assisti "High School Music", porque achava ele metido a sabe tudo. Mas nesse filme, a interpretação que apresentou mudou um pouco minha opinião sobre ele. Espero que melhore a cada personagem que vá interpretar futuramente.  

O filme também conta com Zendaya, como Anne Wheeler, Keala Sttle como a mulher barbada e Sam Humphrey como o anão. Todos conseguiram captar e souberam transmitir a essência de seus personagens para quem assiste.

Vale a pena assistir ao filme! Ele traz uma reflexão sobre o que é ser diferente em uma sociedade preconceituosa e mostra um pouco desse mundo do entretenimento.

Classificação:

Beijos!