Resenha: O coração da Esfinge - Colleen Houck.
Lily Young conheceu três príncipes Egípcios com a missão
de salvar a humanidade das sombras que o deus Seth, de tempos em tempos, tenta
lança sobre o mundo, se apaixonou por Amon e viveu aventuras indescritíveis em
“O Despertar do Príncipe”.
Em “O Coração da Esfinge” Lily se vê novamente as voltas
nesse mundo cheio de misticismo e deuses, ela descobre que quando Amon entregou
seu coração a ela cometeu um erro terrível, por isso ele fugiu para o mundo
dos mortos e esta longe de seus afazeres rotineiros como filho do Egito.
Para salvá-lo de uma morte certa, uma vez que no mundo dos
mortos, ele esta exposto a vários monstros e criaturas poderosas que desejam seu
poder, ela aceita a proposta de Anúbis de se tornar uma outra “criatura” e
salvar seu amado.
Ela é submetida a um antigo ritual, que a faz se fundir com
uma leoa e a tornar-se uma verdadeira Esfinge. Uma criatura poderosa, mas que
pode levar Lily a loucura, uma vez que sua dualidade deve ser esquecida e se
fundir completamente. Na teoria é tudo bom, porém na prática Lily descobre que
não é tão simples. Ela passa a dividir a mente com Tia, que é mais primitiva,
mas vai desenvolvendo uma personalidade rica e muito forte.
Lily/Tia se vê com muitos obstáculos a transpor e com sentimentos
cada vez mais conflitantes, uma vez que se não bastassem todas as duvidas, os
problemas, os deuses e deusas que surgem em seu caminho, um novo sentimento
invade seu coração com força. Asten, um dos irmãos de Amon, desperta
sentimentos que começam a enlouquecer a jovem esfinge.
A narrativa é eletrizante, os monstros, as lutas , os deuses
e criaturas da mitologia Egipcia tornam a história rica. Tia e Lily travam uma
briga pelo domínio do corpo e da mente e sua dualidade torna a personagem
complexa.
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