Resenha: Lágrimas de Outono - Amanda Bonatti.

Título: Lágrimas de Outono.

Autora: Amanda Bonatti.

ISBN-13: 9788568255650.

ISBN-10: 8568255655.

Ano: 2016. Páginas: 286.

Idioma: Português.

Editora: Arwen.

Gênero: Romance / Espiritualidade / Ficção / Literatura Brasileira.

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Sinopse:

Isabel vivia uma infância feliz e cercada de carinho da família. Muito apegada à sua mãe Elisa, que a ensinou a amar as flores e a cultivar o mesmo apreço que tinha pelo jardim da casa onde ambas nasceram.

A menina cresceu apaixonada pelas flores, árvores e o encanto presente naquele lugar, que era a representação do amor que uniam mãe e filha.

No entanto Bel precisou aprender a lidar com perdas desde muito nova, vivendo momentos difíceis para uma criança. Depois de perder a mãe e também alguns anos da infância a menininha cresce e torna-se uma jovem insegura e temerosa em ter mais perdas e sofrimento em sua vida.

Ela conhece Joaquim e juntos traçam uma história de amor e superação, com mais algumas perdas, dificuldades, lições e recomeços.

Isabel precisará passar por um caminho de provações que a levará a aprender a confiar nos planos de Deus, trilhando um caminho de aprendizado, compreendendo as etapas da vida, para assim, entender que os laços de amor são muito fortes e nos acompanham eternamente.

Oi gente, quem leu minhas primeiras impressões (aqui) sobre esse livro sabe o quanto estava louca para ler e preciso dizer: terminei chorando do início ao fim.

Isabel sempre lidou com perdas, desde de pequena. Perdeu a mãe muito nova, não soube perdoar e seguir em frente. Em sua vida, logo adentrou Lúcia, que foi uma péssima madrasta e também perdeu seu pai logo depois. 

A jardineira, como sua mãe a chamava, sempre apaixonada por flores e por seu jardim.

Ela não soube o que fazer, perdoar, esquecer e seguir em frente. Até que seu irmão a chama para morar com ele e ela vai. Conhece a Capital, conhece Maria, namorada de Beto – seu irmão.
Lá também conhece Laura, a qual vira sua melhor amiga e a única que a entende.

Alguns anos depois, ela vê sua vocação, que é cuidar de flores, assim abrindo a Casa das Flores e conhecendo também Joaquim – pelo qual se apaixona – ele também se apaixona – eles passam a se conhecer bem um ao outro e quando realmente amamos alguém, é assim mesmo. Bel sabia disso e agora era isso que sentia, finalmente podendo sentir-se amada.

Muita coisa aconteceu, ela descobriu o que o misterioso Joaquim tanto escondia e o que lhe deixava aflito.

Depois de muito tempo, será que nossa mocinha consegue seguir em frente? É realmente algo que devia ser feito. O único jeito de saber, é lendo, porque não, não vou contar qual o mistério do rapaz, se nossa mocinha foi forte ou não. Será que ela vai superar suas dores, suas perdas, suas marcas, será que ela vai aceitar o mistério, será que vai ficar com Joaquim? Ou vai viver relembrando e “remoendo” o passado para sempre? E quem ela tem de perdoar? Não me perguntem...

Bom, é isso. Amei muito esse livro, me tocou profundamente ao decorrer de toda a leitura, é um livro que emociona, você consegue sentir e busca compreender a dor da personagem. Quanto o desfecho? Como disse, vocês só vão saber disso lendo! Deixo novamente bem claro que chorei horrores e que me apaixonei por cada palavra, vale muito, muito a pena a leitura!

Ah, mais uma coisinha que quero destacar: vocês vão se apaixonar pela diagramação e tudo em si, até pelo cheiro (sim, eu cheirei o livro, sempre cheiro meus livros), ele é maravilhoso, a editora Arwen está de parabéns por essa lida edição e a Amanda, mais uma vez, me ganhando com suas histórias perfeitas.

Recomendo a leitura para quem busca um livro que te faz refletir, que toca na alma, lindo, encantador e quase real...

[Quotes]

Acho que toda criança gosta de borboletas. Lembro-me de pensar que as borboletas eram pétalas, e que podiam voar, por isso eram tão especiais.

“Parece que você me conhece tão bem” – afirmei. “E conheço. Quando amamos alguém, aprendemos a identificar até o menor gesto de angústia, de preocupação ou aflição na expressão de quem amamos” – Joaquim falou.

Caminhei todos os dias lentamente pelas ruas da Capital sentindo a angústia sufocar dentro do peito – sim, o amor pode doer e muitas vezes ele dói mesmo.

Dizem que as mais belas flores são as que nascem após um rigoroso inverno. O frio é como grandes dificuldades que temos que enfrentar na vida, e a beleza de uma flor cultivada, são as conquistas e superações.

Avaliação: 

Até breve!