[Resenha] Máquinas Mortais — Philip Reeve.
Máquinas Mortais.
Crônicas das Cidades Famintas #1.
Philip Reeve.
ISBN-13: 9788595083103.
ISBN-10: 859508310X.
Ano: 2018. Páginas: 320.
Tradutor: Guilherme Kroll.
Editora: HarperCollins Brasil.
Editora: HarperCollins Brasil.
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Gênero: Ficção, Ficção científica, Jovem adulto, Literatura Estrangeira e Steampunk.
Sinopse: Neste mundo criado por Philip Reeve, a humanidade quase teve um fim em um conflito nuclear e biológico chamado de Guerra dos Sessenta Minutos. O mundo virou um descampado, a tecnologia foi praticamente extinta e todos os esforços humanos se voltaram para um único objetivo: fazer suas cidades sobreviverem. Para isso, elas precisam se mover, se tornando Cidades de Tração, para se afastar da radioatividade e doenças.
Londres é uma grande cidade e está sempre em busca de novas cidades para se alimentar, como dita o Darwinismo Municipal: metrópoles consomem as cidades menores, que consomem vilarejos e assim por diante... No meio de um ataque de Londres à uma cidadezinha desesperada, Hester Shaw, uma menina com uma cicatriz horrível, tenta matar Thaddeus Valentine, o maior arqueólogo da metrópole. Valentine é salvo por Tom Natsworthy, um historiador aprendiz de terceira classe.
De repente, ambos acabam caindo para fora da Cidade de Tração. Agora perdidos no vasto Campo de Caça, sem uma cidade para protegê-los, os dois precisam unir forças para alcançar Londres e sobreviver a um caminho cheio de saqueadores, piratas e outras Cidades de Tração. Além disso, ao que tudo indica Londres está planejando um ato desumano, envolvendo uma arma não usada na Guerra dos Sessenta Minutos, que pode dar fim ao pouco que restou do planeta...
Londres é uma grande cidade e está sempre em busca de novas cidades para se alimentar, como dita o Darwinismo Municipal: metrópoles consomem as cidades menores, que consomem vilarejos e assim por diante... No meio de um ataque de Londres à uma cidadezinha desesperada, Hester Shaw, uma menina com uma cicatriz horrível, tenta matar Thaddeus Valentine, o maior arqueólogo da metrópole. Valentine é salvo por Tom Natsworthy, um historiador aprendiz de terceira classe.
De repente, ambos acabam caindo para fora da Cidade de Tração. Agora perdidos no vasto Campo de Caça, sem uma cidade para protegê-los, os dois precisam unir forças para alcançar Londres e sobreviver a um caminho cheio de saqueadores, piratas e outras Cidades de Tração. Além disso, ao que tudo indica Londres está planejando um ato desumano, envolvendo uma arma não usada na Guerra dos Sessenta Minutos, que pode dar fim ao pouco que restou do planeta...
Cortesia / Editora Parceira LT 2018.
Imaginem um mundo totalmente distópico e super Streampunk: conseguiram? Pois é, eu também demorei um pouco a entender o livro, a história e a narrativa, mas acabei entendendo, e se eu curti? Vamos conferir na resenha!
Temos no livro uma história muito futurista e peculiar, sem datas definidas, mas uma insinuação de que se passa depois do século XXXI.
As cidades são diferentes do que temos hoje em dia, foram devastadas pela Guerra dos Sessenta Minutos, e são construídas em cima de grandes plataformas que se deslocam ao redor do espaço disponível e estão sempre em movimento.
A exploração dos recursos naturais destruiu o mundo e essa foi a forma com que eles conseguiram se manter a salvos e não sucumbirem. Mas nem tudo são flores, o sistema denominado "Darwinismo Municipal" onde a cidade mais próspera resiste, levando a uma caça em que as grandes cidades "devoram" as pequenas e com isso absorvem seus "recursos" e mantém o status.
As cidades são diferentes do que temos hoje em dia, foram devastadas pela Guerra dos Sessenta Minutos, e são construídas em cima de grandes plataformas que se deslocam ao redor do espaço disponível e estão sempre em movimento.
A exploração dos recursos naturais destruiu o mundo e essa foi a forma com que eles conseguiram se manter a salvos e não sucumbirem. Mas nem tudo são flores, o sistema denominado "Darwinismo Municipal" onde a cidade mais próspera resiste, levando a uma caça em que as grandes cidades "devoram" as pequenas e com isso absorvem seus "recursos" e mantém o status.
"Era natural que cidades comessem vilas, assim como as vilas comiam vilarejos, e vilarejos pegavam pequenos assentamentos. Isso era Darwinismo Municipal, e esse era o jeito que o mundo funcionava há mil anos."
Londres é a maior cidade citada no livro, e depois de ficar um tempo parada, volta a caça e deixa seus habitantes em expectativa. É então que somos apresentados a Tom, que é um aprendiz de historiador e acaba impedindo o assassinato do seu grande ídolo, Valentim, que é o grande historiador da cidade.
A assassina, Hester, tem o rosto deformado por cicatrizes, é uma garota misteriosa e que está em busca de vingança, mas principalmente, ela é solitária. Hester não tem mais pelo que lutar além de seu desejo de vingança. Sua trama com Valentim é muito palpável e se justifica e encaixa durante a narrativa.
Já Valentim, não é de todo um grande vilão, aquele que arquiteta maldades e planeja governar o mundo, é claro que ele quer poder, mas ao mesmo tempo em que quer isso, ele percebe que é perigoso e tem muito a perder. Valentim é o tipo de pessoa que cometeu e ainda comete erros sem se importar com as sucatas que ele precisa deixar pelo caminho.
Todos juntos ficam de fora da cidade e precisam arrumar um jeito de sobreviverem e voltar para dentro de Londres. Durante esse plot conhecemos um pouco mais sobre cada personagem, e principalmente Tom acaba percebendo que seu ídolo pode não ser tão maravilhoso assim.
Paralelo a isso, Katerine, que é filha de Valentim, descobre que seu pai esconde muitos segredos dentre eles, algo relacionado a Medusa... Katerine é um show sempre que aparece durante a leitura. Ela passa de uma menina mimada para uma excelente investigadora.
"Lembre-se, não sabemos o quanto a garota sabia a respeito do trabalho da Mão. Se ela contasse a qualquer outra cidade que nó temos a MEDUSA antes de estarmos prontos para usá-la…”
Vocês precisam ler para sentirem o gostinho dessa criação interessante de Philip! Mas, mesmo assim, fiquei com algumas coisas na cabeça a respeito da movimentação das cidades e a falta de descrição nos deixa meio sem saber o que imaginar.
O que não posso deixar de pontuar é a forma carregada de adrenalina que o autor emprega no texto, é como se você estivesse vivendo as situações junto com Hester e Tom. Realmente é muito bom!
Trata-se de uma série, portanto, tem continuação, mas a história é fechada nesse livro, ninguém fica frustrado em querer saber como os protagonistas dariam continuidade às coisas, o que dá mais um ponto positivo a obra.
Como bem sabemos, o livro tem uma adaptação para as telonas e o filme estreia nos cinemas dia 10 de janeiro, eu estou curiosíssima para visualizar o que não consegui imaginar durante a leitura.
Confera o trailer do filme:
Mais alguém ansioso? ^^
Classificação:
Eu adorei o trailer quando soube da adaptação e fiquei com muita vontade de ler o livro. Sua resenha está bem completa, será que consigo ler antes da estreia? Acho que não hahahahhaah.. mas quero ler mesmo assim
ResponderExcluirBeijos
Sai da Minha Lente
Oi Aricia,
ResponderExcluirEsse livro será uma de minhas próximas leituras, pois estou bem ansiosa para assistir a adaptação que será lançada em breve.
Adorei ler suas impressões e fiquei muito contente por o livro ser repleto de adrenalina, isso significa que a leitura será rápida também.
Vou colocar na listinha em breve ♥
Beijos,
@umoceanodehistorias_
Oi Aricia,
ResponderExcluirNão conhecia o livro ainda e a história já me prendeu com toda essa adrenalina que aparenta ter em todo o enredo.
Também não sabia que teria adaptação. Provavelmente vou acabar vendo o filme primeiro, mas já deixei o livro na lista.
Bjim!
Tammy
Oi, tudo bem? Não conhecia a série e gostei. Nunca li nada de streampunk, mas conheço obras famosas. Fiquei com vontade de ler, com certeza. Vou procurar saber mais, obrigada pela dica <3
ResponderExcluirLove, Nina.
www.ninaeuma.blogspot.com
Olá!
ResponderExcluirNão conhecia essa série e saber que já no primeiro livro nos traz um bom desfecho e ainda dá margem para novas abordagens me deixou curiosa. Mesmo não sendo um gênero que leia sempre, sua resenha me deixou com vontade de ler.
Beijos!
Camila de Moraes
OI!!
ResponderExcluirTudo bom?
Não conhecia a série e achei complicada entender essa concepção.Talvez ao ler o livro fique mais explicado.Em relação ao filme o trailer é de 2018, então, acredito que já tenha saído, mas não vi nenhuma publicidade. Obrigada pela indicação.
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirNão conhecia esse livro, mas fiquei bastante curiosa. Parece ser uma premissa interessante.
Não sabia que tinha filme, e achei incrível! Sempre prefiro ler antes de assistir o filme, mas quem sabe nesse caso eu assista primeiro.❤️
Adorei conhecer sua opinião sobre a obra, beijos!
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirCaramba, eu não conhecia o livro e já fiquei toda curiosa com ele, a capa está maravilhosa e a premissa me atraiu bastante. Adorei a sua resena, dica anotada!
Olá, que bom saber que mesmo sendo uma série, esse primeiro livro tem um final relativamente fechado, gosto disso. Fiquei com vontade de ler, pois achei bem interessante essa distopia futurista com toques de Steampunk.
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