Resenha: Correndo Descalça – Amy Harmon.

Título: Correndo Descalça.
Páginas: 308. 
Ano: 2018.
Idioma: Português.
ISBN-10: 8576864665.  
ISBN-13: 9788576864665. 
Autor: Amy Harmon.
Editora: Verus.
Gênero: Romance, drama, literatura estrangeira.
Encontre no Skoob.

Sinopse: Um romance emocionante sobre amizade, amor e família, da autora de Beleza perdida. 

Quando Josie Jensen, uma desajeitada menina prodígio da música, conhece Samuel Yates, um garoto confuso e revoltado descendente dos índios Navajos, uma amizade improvável floresce. Apesar de ser cinco anos mais nova, Josie ensina a Samuel sobre palavras, música, sonhos, e, com o tempo, eles formam um forte vínculo de amizade. Após se formar no colégio, Samuel abandona a cidadezinha onde vivem em busca de um futuro, deixando sua jovem amiga com o coração partido. 

Muitos anos depois, quando Samuel retorna, percebe que Josie necessita exatamente das coisas que ela lhe oferecera na adolescência. É a vez de Samuel ensinar a Josie sobre a vida e o amor e guiá-la para que ela encontre seu rumo, sua felicidade. Profundamente romântico, Correndo descalça é a história de uma garota do interior e um garoto indígena, sobre os laços que os ligam a suas casas e famílias e sobre o amor que lhes dá asas para voar. 



Oie! Como sempre, trago uma resenha simples, mas um pouco diferente, dividida em duas partes, sendo a primeira sem spoilers e a segunda contendo apenas isso, às vezes de forma mais leve, às vezes não. Vou sempre sinalizar bem, mas para aqueles que não gostam de spoilers, atenham-se aos avisos.

Sem mais delongas, sigam-me os bons!

[Parte I – sem spoilers]

Josie, quando apenas uma garotinha de nove anos, perdeu a mãe e se tornou responsável por seu pai e seus irmãos mais velhos. Ela cuidava da casa, da horta, das galinhas e ainda estudava. Apaixonada por literatura, descobre com o passar dos anos, uma nova paixão: a música.

Sonja e Doc se mudaram recentemente para a minúscula cidade de Josie quando ela já tinha seus 13 anos, e ao ouvir o som vindo do alto da colina onde o casal mora, se encontra curiosa perante a música. Após dar um jeitinho de lá chegar, descobre que Sonja, uma mulher formosa, é quem reproduz o som ao tocar as teclas de um belo piano.

Não demora muito para que Josie comece a ter aulas de piano com Sonja todos os dias. E enquanto isso, ao pegar um ônibus que a leva até a outra cidade onde fica sua escola, ela faz uma nova amizade com Samuel, um navajo. E aos poucos, ela lhe faz ter a paixão pela leitura assim como ela.

Todos os dias, durante o caminho de ida e volta da escola, eles lêem em voz alta um para o outro, e assim, debatem sobre a obra em questão. A amizade que começa se formar, é pura e repleta de inocência, mesmo com 5 anos de diferença entre eles. 

Samuel já está perto de se formar e ir para o treinamento de Fuzileiros Navais. Com tantos problemas por ser um mestiço, ele não possui o desejo de ficar na pacata cidade e muito menos nas terras de sua família indígena. 

Com uma despedida de apertar o coração, Samuel se vai, deixando a pequena Josie para trás.  E após turbulências e anos, é quando ela decide trancar Samuel no passado e seguir sua vida, finalmente tendo uma vida que condiz com a idade. Josie vive. Mas mais uma vez, a vida tira dela alguém que é muito precioso, e aos poucos, ela começa desacreditar de tudo a sua volta, deixando até mesmo a música morrer. Até Samuel voltar.

[A PARTIR DAQUI, LEIA POR SUA CONTA E RISCO!]



[Parte II – com spoilers]

Caso você já tenha lido “Correndo descalça" continue aqui comigo, mas se você não leu o livro e não curte spoilers, não recomendo ler essa segunda parte, pule direto para o fim da resenha, no entanto, se continuar por aqui, fica por sua conta e risco!



Em alguns momentos, eu sentia uma grande raiva de Samuel, mas entendia seu coração revoltado e apaixonado. Ele realmente não podia fazer muito e decidiu agir de forma correta e sensata, até finalmente abrir aquele coraçãozinho duro! Mas precisava parar de mandar as cartas?

E também me coloquei no lugar de Josie e tentei entender o que ela estava passando. Quando nos apaixonamos na adolescência, realmente não é fácil quando ele se vai e aquilo nos deixa ali, desolada. Ela tentou seguir a vida dela, mesmo após a morte de Kasey, do jeito que deu, afinal, ela tinha o pai doente.

Senti falta de mais detalhes sobre essa relação curta com o Kasey, com os irmãos, e até mesmo sobre o desfecho de como o pai dela ficou após sua partida. Queria saber se ela foi pra faculdade, se ela foi morar em San Diego, o que os dois fizeram, onde moraram. Mas deu pro gasto, em alguns momentos, até gosto desses finais em aberto.

[Finalizando]

A capa da obra possui um leve relevo onde se encontra o título e o nome da autora, dando um charme para a capa que é elaborada e remete ao seu conteúdo, aliás, descritos em páginas amareladas de diagramação simples, contendo apenas os títulos dos capítulos um pouco mais elaborados, com um ar bem clean. Não encontrei nenhuma falha de revisão, a leitura segue tranquila.

A história de Josie e Samuel é tão pura e bonita, que fez com que eu me apaixonasse pelo livro e o tornasse meu queridinho antes mesmo de eu chegar na metade. Afinal, Amy é Amy, né?

A simplicidade da história, a narração tranquila e focada, torna o livro uma obra perfeita. A mensagem transmitida, todo o amor que a rodeia, é forte. Um livro de arrancar as lágrimas e tomar um lugar no coração, não merece menos que 5 estrelas.


E se não conhece essa obra, nem Beleza Perdida e Infinito + Um da mesma autora, corre que está perdendo tempo!


Mas, e vocês? Já leram? O que acharam de “Correndo Descalça”? Caso não tenha lido, se interessou? Deixem seus comentários, vamos adorar!

Por enquanto, é só! Espero que tenham gostado. Um beijo, e até a próxima!



5 comentários:

  1. Olá!
    A Amy Harmon tem esse poder de deixar a gente com vontade de chorar em suas tramas. Acho tão bonito a forma como ela escreve e descreve os sentimentos. Quando li esse livro me emocionei bastante com os personagens, agora que saiu em físico quero comprar para reler porque essa é uma história que vale muito a pena.
    Beijos!

    Camila de Moraes

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  2. Olá, tudo bem?
    Que linda resenha!
    Eu já vi esse livro rolando pelas redes sociais e só pela capa eu já me interessava nele, mas eu não sabia nada sobre o enredo e adorei conhecer um pouco dele aqui na sua resenha. Confesso que li a parte com spoiler e fiquei ainda mais interessada. Espero que eu leia logo para matar a curiosidade.

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  3. Oie!
    Eu já li dois livros da autora, e gostei da forma como ela conduz um romance, sempre trazendo uma grande carga dramática.
    Eu ainda não li o livro, mas estou curiosa para conferir essa trama. Gostei do que apontou sobre o romance, e acredito que vou gostar muito.
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  4. Li dois livros da Amy Harmon e amei muito, por isso já quero ler esse também e sei que vou gostar. Menina, adorei você sinalizar tão bem a entrada de spoilers, consegui segurar a curiosidade e não ler.
    Beijos

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  5. Oi, Dara!
    Ainda não conhecia o livro, mas achei que a história parece ser super bonita e fofa. Este não é o gênero de livros que mais costumo ler, mas me interessei um pouco pelo fato do mocinho ter uma ligação com índios. Achei a ideia bem diferente e como adoro a cultura indígena, penso que eu iria gostar da história. Adorei seu post e tentarei conferir esse livro quando tiver uma chance. Beijos!

    Jéssica Martins
    castelodoimaginario.blogspot.com

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