Resenha: Ases Pelo Mundo - Wild Cards #4
Autora: George R.R. Martin e outros.
Série: Wild Cards #4.
Gênero: Aventura, Fantasia.
Editora: Leya.
Ano: 2015. Páginas: 544.
Idioma: Português.
ISBN-13: 9788544101094.
ISBN-10: 8544101097.
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Sinopse: Uma viagem pelo mundo que pode mudar o destino da
humanidade! Nova York ainda se recupera da carnificina da comemoração dos 40
anos do acidente que foi um marco na história dos Estados Unidos e do mundo. O
Dia do Carta Selvagem de 1986 ficaria para a história como um dos mais
sangrentos desde a chegada do vírus no planeta. Este cenário é o ponto de
partida para as páginas a seguir. A grande viagem de mapeamento dos efeitos do
vírus carta selvagem pelo mundo, postergada há muitos anos, é organizada às
pressas pelo senador Gregg Hartmann e pela Organização Mundial de Saúde. Tirar
os principais ases e curingas de Nova York e ainda realizar um programa
humanitário parecia a jogada certeira para garantir a candidatura do senador à
presidência dos Estados Unidos. Mas ele não esperava as consequências nefastas
desta volta ao mundo a bordo da aeronave apelidada de Cartas Marcadas. Nos
cinco meses de viagem, a comitiva passará por 30 países nos cinco continentes
em busca dos irmãos infectados pelo carta selvagem. Das favelas haitianas aos
morros cariocas, dos desertos africanos aos confins australianos, os
integrantes desta jornada enfrentarão grandes desafios e muitas verdades que
até então não haviam sido reveladas. E, no mundo de Wild Cards, as aparências
quase sempre enganam. Acompanhe o diário de Xavier Desmond, as atitudes do
prefeito do Bairro dos Curingas, e as aventuras de Dr. Tachyon, Fortunato,
Crisálida, Hiram Worchester, Troll, Peregrina e outros curingas e ases nesta
volta ao mundo. A cada conto dos grandes autores reunidos por George R. R.
Martin, descobre-se um pouco mais da história destes personagens e os
desdobramentos imprevisíveis de sua passagem pelos quatro cantos do planeta.
Fala galera, tudo bem com vocês?
Teremos hoje mais um volume da série Wild Cards, que venho acompanhando já faz um tempo. Dessa vez o cenário se expande e os ases percorrem várias localidades no mundo inteiro, incluindo o Brasil. Sigam lendo!!
Após a aventura concentrada num único dia do volume 3, Ases pelo mundo expande absurdamente o cenário de Wild Cards. A ONU organiza uma equipe composta por ases, curingas e limpos para analisar os efeitos do vírus carta selvagem em diversos lugares do mundo. Tachyon (sempre ele) lidera pelos ases, Xavier Desmond pelos curingas, sendo ele o presidente do bairro, e Gregg Hartmann, senador e candidato a presidência, vai pelos limpos.
O grupo descobre que, apesar de menor, o efeito do vírus não foi menos devastador em outros lugares, somos apresentados a vários novos personagens e habilidades (ou defeitos). Vemos o quanto o vírus interfere na vida de todos, seja em países ricos ou não, seja em forma de poder ou deformidade, o carta selvagem parece sempre levar consigo o confronto a todos os lugares em que vai. Poderosos se aproveitam de sua condição para oprimir curingas, poucos tentam defender as duas classes. As aventuras no continente africano acabam sendo as maiores pois envolvem toda a população dos países visitados, o governo de minorias poderosas é encarado por pessoas que querem o bem de todos. Por lá, quem tem o vírus é visto como abençoado pelos deuses, mesmo os curingas. Vemos a história de dois irmãos de regiões diferentes que precisam se encontrar para cumprir uma profecia que conta sobre eles como novos governantes de seu país, é uma história longa e cheia de combates sangrentos.
Entre os protagonistas o foco da vez foi Peregrina (a personagem da capa), visaram completar sua história que se iniciou ainda no volume 3. A garota passa por muita coisa, não em combate visto que ela parece não ter dificuldades nesse sentido, mas emocionalmente. Segredos são descobertos a respeito dela e um acontecimento tenso envolvendo seus relacionamentos amorosos toma a frente no seu ponto de vista. Tachyon, como já é de costume, está sempre em destaque por ser amigo de todos os infectados. Muito de seu passado na Terra é explorado e coisas em que nem ele mesmo acreditava são desenterradas. Há um capítulo em que o alienígena sofre por sua condição de longevidade em relação aos humanos.
Temos também o retorno de Jack Braun, o famoso e odiado por todos, Golden Boy. Creio que foi chamado mais como segurança da equipe pois praticamente todo mundo o odeia devido a acontecimentos do passado. Jack tem participação fundamental em diversos momentos, inclusive envolvendo seu desafeto, Tachyon. Será essa a redenção do ás? Ele é uma espécie de Superman, sem o voo, e sua condição o torna um adversário formidável em qualquer combate. Hiram Worschester também retorna e sua trama se concentra mais nos efeitos da viagem sobre ele. É o que mas sofre com o impacto dos deslocamentos contantes e se mostra diferente em combate por isso, irritado, impiedoso com os adversários, bem diferente de seu bom humor característico.
A trama principal é a do Senador Hartmann, é o único personagem com influência em todas as histórias e o que possui mais segredos. Hartmann é enigmático e dificilmente é o que aparenta ser quando conversa com alguém, parece sempre ter segundas intenções e com o tempo descobrimos o que realmente se passa em sua cabeça. Sua proposta política é a igualdade tanto para ases quanto para curingas, resta saber se isso é a verdade ou não.
A divisão de capítulos ficou diferente nesse volume, temos capítulos bem mais longos do que o normal, como se resumissem vários em um só para não cortar as histórias individuais. Entre esses, há sempre um capítulo de Xavier Desmond, líder do bairro dos Curingas. Ele conta toda a viagem pelo mundo do se ponto de vista, quer isso envolva os outros da equipe quer não. Ele obviamente só aceitou fazer parte disso para apoiar sua espécie, que sofre injustiças em muitos lugares. Seus capítulos, segundo o próprio personagem, são partes de um livro que ele quer que seja publicado após sua morte. Desmond sofre há um bom tempo de câncer e não sabe quanto mais irá viver. Dentre todos os personagens, é o que tem o objetivo mais nobre, e sua história soa mais como um alívio a toda tensão do capítulo anterior.
Essa expansão do universo da série, em minha opinião, só enriqueceu todo o cenário e deu espaço para o surgimento de novos e interessantes personagens. Mesmo ao final do livro, os resultados da viagem ficaram em aberto e a trama do Senador Hartmann deve retornar no volume 5 (já ansioso por isso) com novos acréscimos na equipe. Ases pelo mundo não é o melhor dos quatro volumes até agora mas tem um bom ritmo (é difícil competir com o volume 3 nesse quesito) e uma história também boa. Coisas como a influência do tempo sobre os personagens continuam mostrando que muita coisa nova vêm pela frente pois ninguém é imortal apesar de serem ases e envelhecem como qualquer ser humano comum. O ano do volume 4 é 1987, vamos ver o que nos espera no próximo.
A edição da Leya ficou bem legal como sempre, a capa mostra Peregrina, destaque da vez, numa ilustração muito bem feita. Páginas amareladas e uma fonte de bom tamanho completam o pacote. Se encontrei erros no texto foram pouquíssimos, nada que chegue a atrapalhar. Bem galera eu vou ficando por aqui, espero que tenham curtido e logo voltarei com mais volumes de Wild Cards!! Até a próxima semana!!!
O grupo descobre que, apesar de menor, o efeito do vírus não foi menos devastador em outros lugares, somos apresentados a vários novos personagens e habilidades (ou defeitos). Vemos o quanto o vírus interfere na vida de todos, seja em países ricos ou não, seja em forma de poder ou deformidade, o carta selvagem parece sempre levar consigo o confronto a todos os lugares em que vai. Poderosos se aproveitam de sua condição para oprimir curingas, poucos tentam defender as duas classes. As aventuras no continente africano acabam sendo as maiores pois envolvem toda a população dos países visitados, o governo de minorias poderosas é encarado por pessoas que querem o bem de todos. Por lá, quem tem o vírus é visto como abençoado pelos deuses, mesmo os curingas. Vemos a história de dois irmãos de regiões diferentes que precisam se encontrar para cumprir uma profecia que conta sobre eles como novos governantes de seu país, é uma história longa e cheia de combates sangrentos.
Entre os protagonistas o foco da vez foi Peregrina (a personagem da capa), visaram completar sua história que se iniciou ainda no volume 3. A garota passa por muita coisa, não em combate visto que ela parece não ter dificuldades nesse sentido, mas emocionalmente. Segredos são descobertos a respeito dela e um acontecimento tenso envolvendo seus relacionamentos amorosos toma a frente no seu ponto de vista. Tachyon, como já é de costume, está sempre em destaque por ser amigo de todos os infectados. Muito de seu passado na Terra é explorado e coisas em que nem ele mesmo acreditava são desenterradas. Há um capítulo em que o alienígena sofre por sua condição de longevidade em relação aos humanos.
Temos também o retorno de Jack Braun, o famoso e odiado por todos, Golden Boy. Creio que foi chamado mais como segurança da equipe pois praticamente todo mundo o odeia devido a acontecimentos do passado. Jack tem participação fundamental em diversos momentos, inclusive envolvendo seu desafeto, Tachyon. Será essa a redenção do ás? Ele é uma espécie de Superman, sem o voo, e sua condição o torna um adversário formidável em qualquer combate. Hiram Worschester também retorna e sua trama se concentra mais nos efeitos da viagem sobre ele. É o que mas sofre com o impacto dos deslocamentos contantes e se mostra diferente em combate por isso, irritado, impiedoso com os adversários, bem diferente de seu bom humor característico.
A trama principal é a do Senador Hartmann, é o único personagem com influência em todas as histórias e o que possui mais segredos. Hartmann é enigmático e dificilmente é o que aparenta ser quando conversa com alguém, parece sempre ter segundas intenções e com o tempo descobrimos o que realmente se passa em sua cabeça. Sua proposta política é a igualdade tanto para ases quanto para curingas, resta saber se isso é a verdade ou não.
A divisão de capítulos ficou diferente nesse volume, temos capítulos bem mais longos do que o normal, como se resumissem vários em um só para não cortar as histórias individuais. Entre esses, há sempre um capítulo de Xavier Desmond, líder do bairro dos Curingas. Ele conta toda a viagem pelo mundo do se ponto de vista, quer isso envolva os outros da equipe quer não. Ele obviamente só aceitou fazer parte disso para apoiar sua espécie, que sofre injustiças em muitos lugares. Seus capítulos, segundo o próprio personagem, são partes de um livro que ele quer que seja publicado após sua morte. Desmond sofre há um bom tempo de câncer e não sabe quanto mais irá viver. Dentre todos os personagens, é o que tem o objetivo mais nobre, e sua história soa mais como um alívio a toda tensão do capítulo anterior.
Essa expansão do universo da série, em minha opinião, só enriqueceu todo o cenário e deu espaço para o surgimento de novos e interessantes personagens. Mesmo ao final do livro, os resultados da viagem ficaram em aberto e a trama do Senador Hartmann deve retornar no volume 5 (já ansioso por isso) com novos acréscimos na equipe. Ases pelo mundo não é o melhor dos quatro volumes até agora mas tem um bom ritmo (é difícil competir com o volume 3 nesse quesito) e uma história também boa. Coisas como a influência do tempo sobre os personagens continuam mostrando que muita coisa nova vêm pela frente pois ninguém é imortal apesar de serem ases e envelhecem como qualquer ser humano comum. O ano do volume 4 é 1987, vamos ver o que nos espera no próximo.
A edição da Leya ficou bem legal como sempre, a capa mostra Peregrina, destaque da vez, numa ilustração muito bem feita. Páginas amareladas e uma fonte de bom tamanho completam o pacote. Se encontrei erros no texto foram pouquíssimos, nada que chegue a atrapalhar. Bem galera eu vou ficando por aqui, espero que tenham curtido e logo voltarei com mais volumes de Wild Cards!! Até a próxima semana!!!
Classificação:
Eu tenho sentimentos conflitantes sobre o Martin, sabe? poxa, ele escreveu duas outras séries E NÃO TERMINOU O MEU GAME OF THRONES!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirMas tudo bem, eu entendo que GoT vai ser um calhamaço. Mas então, eu ainda não tive oportunidade de ler nada do martin fora GoT, mas é mais pelo fato de estar imersa no mundo de Westeros mesmo. Minha mulher adora ele! Adorei sua resenha, me deu vontade de ler outras coisas dele!! <3
Eu sou doida para iniciar essa série <3
ResponderExcluirMas sempre acabo adiando e passando outra leitura na frente. Adorei demais a sua resenha <3<3
Sai da Minha Lente
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirMeu amigo ganhou esse livro de presente, e eu estou louca para ele abacar logo e me emprestar. A história parece ser muito interessante, tenho certeza que vou amar.
Obrigada por compartilhar!!
Beijinhos!!
Olá, tudo bem? Já vi falarem dessa série, mas infelizmente não sei se eu iria gostar dos livros, haha. Pela tua resenha parece ser um livro incrível para quem curte o gênero. Adorei!
ResponderExcluirBeijos,
Duas Livreiras
Olá, tudo bem? Já vi essa série por alguns lugares, mas por mais que seja do grande George Martin, não é algo que leria espontaneamente hehe Adorei a sua resenha e que bom que você está gostando. Espero que se surpreenda mais e mais!
ResponderExcluirBeijos,
diariasleituras.blogspot.com
eu gosto da escrita do autor por causa de GOT, mas confesso que tenho certo receio de iniciar outra série dele, mesmo que ela possua elementos que eu costumo curtir no gênero Fantasia...
ResponderExcluirde qualquer forma, pode ser que eu venha a me aventurar pela trama algum dia... não é de todo descartável...
bjs ^^