Filmes & Tal: Um lugar silencioso.

Título: Um lugar silencioso. 

Título original: A quiet place.

Direção: John Krasinski.

Categoria: Drama, terror.

Duração: 1 hora e 31 minutos.

Roteiro: John Krasinski, Scott Beck, Bryan Woods.

Musica: Marco Beltrami.

Produtoras: Paramount Pictures e Platinun Dunes.

Produção: Michael Bay, Bradley Fuller e Andrew Form.

Lançamento: 5 de Abril de 2018.

Elenco: John Krasinski, Emily Blunt, Millicent Simmonds, Noah Jupe e mais... 

Sinopse:  Em uma fazenda nos Estados Unidos, uma família do Meio-Oeste é perseguida por uma entidade fantasmagórica assustadora. Para se protegerem, eles devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som.

Hoje é dia de filme, sim, Senhor! E esse filme me tirou do eixo, pois a todo momento, eu falava: “Fica quieto!” – risos. Venham comigo para entender!

A história envolve a  família de Lee (John Krasinski), que mora em um vilarejo junto com a esposa grávida e mais três. Eles não podem fazer qualquer som, seus passos são calculados e eles andam descalços.

De primeira não dava para entender direito o enredo, eles faziam mímicas e sinais, mas conforme o filme foi passando, a história foi se desenrolando e confesso que fiquei surpresa com o suspense. A qualquer momento eu esperava que o aparecimento de um monstro para ataca-los, e por fim achei o filme maravilhoso!

Temos criaturas que aparecem, sem nenhuma explicação e não temos nada no filme que destaque a origem deles, então deduzo que sejam alienígenas que vieram para acabar com a raça humana. Ninguém conseguia chegar a eles, pois eram rápidos demais, e tinha outro porém: eles tinham ouvidos super sensíveis, qualquer barulho, mesmo que pequeno e baixíssimo, eles apareciam e matavam o que estava causando o som, e é por isso que todos tem que ficar em silêncio absoluto.

A família vivia em alerta, quando derrubavam alguma coisa, ficavam atentos para ver se as criaturas apareciam. Quando saiam para procurar mantimentos, era um terror para todos eles, pois os filhos são crianças ainda, como fazer para que elas ficassem em completo silêncio?

Os problemas não são poucos, como a esposa, Evelyn (Emily Blunt), está a poucos dias de ganhar bebê, fica aquela dúvida e o medo de não poder gritar de dor. E como vão fazer para o bebê não chorar?

A criatividade deles não tem barreiras, vocês só saberão assistindo – risos. O ano em que se passa o enredo é o de 2020, portanto, temos uma história futurista ainda que 2020 não esteja tão longe da realidade, em um lugar totalmente abandonado, com muita floresta no cenário. O filme gira em torno de quatro personagens, uma família rotineira, com seus problemas, fora a tensão imposta a todo momento, de não poder fazer nenhum barulho, que adrenalina!

O que me chamou a atenção foram dois detalhes:

1.    A filha deles, Regan (Millicent Simmonds), é deficiente auditiva, com isso a comunicação entre eles era fácil, ainda que tivessem de se manter em silêncio, porque todos já usavam a língua de sinais por conta de Regan.

2.    O pai é entendido em fabricar coisas eletrônicas, ou era um engenheiro eletrônico ou um militar com noção em eletrônica e em estratégias de guerra, isso tudo é especulação minha por conta do que nos é apresentado no filme – ainda que não aprofundem esses detalhes no filme, deixando assim por conta da nossa imaginação – risos.

Tenho que parabenizar Jonh  Krasinski por seu trabalho, não só por sua atuação como também como diretor. Ele demonstrou que com um pouco de orçamento pode-se fazer um trabalho de tirar o fôlego, levando o filme a outro patamar. 

Se recomendo o filme? Sim, claro! O filme é muito bom, com o suspense na medida certa, causado por pequenas coisas, como a de que a qualquer momento alguém vai deixar algo cair ou falar alguma coisa em voz alta. Temos aqui um thriller maravilhoso, que nos deixa com o coração palpitante que vem a boca de tanta tensão e adrenalina.

Classificação: