Filmes & Tal: Alita – Anjo de combate.

Filme: Alita – Anjo de combate.

Título original: Alita – Battle Angel.

Distribuidor: Fox Film do Brasil.

Tipo de filme: longa-metragem.

Data de lançamento: 14 de fevereiro de 2019 – 2h e 02min.

Direção: Robert Rodriguez.

Elenco: Rosa Salazar, Christoph Waltz, Jennifer Connelly.

Gêneros: Ficção científica, ação.

Sinopse: Uma ciborgue é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias de sua criação, mas possui grande conhecimento de artes marciais. Enquanto busca informações sobre seu passado, trabalha como caçadora de recompensas e descobre um interesse amoroso.

Fonte ficha técnica: Adoro Cinema.

Eita que eu hoje vos trago a resenha de um filme que está na boca do povo! 

Alita – Anjo de Combate chegou às telonas do cinema com um pé atrás do público por conta das más experiências anteriores, vide o fiasco de "Ghost in Shell". Mas, com o peso e porque não, a sabedoria do aclamado James Cameron? Sim, senhores, o idealizador de "Avatar", "Titanic" e "O Exterminador do futuro", e do diretor Robert Rodrigues, que, putz!, dirigiu "Sin City" e "As aventuras de  sharkboy e lavagirl" (me julguem).

Alita vem crescendo e cada vez mais trazendo novos expectadores que se deixam levar pela boa reputação que o filme vem conquistando e passa lavar a alma dos mais exigentes admiradores de mangás.

O que eu achei? Bom, clica aí e vem ler!

Bom, não sou uma crítica de blockbusters, não conheço a história de Alita, do autor, de mangás anteriores nem nada do tipo, minha opinião aqui será puramente passional, de uma expectadora que curte assistir filmes, séries, ler muitos livros e expressar sua opinião. Dito isso, vamos ao que interessa...

É claro que preciso começar pelo começo... 

Reza a lenda que há mais de vinte anos, James Cameron adquiriu os direitos da obra e passou a trabalhar em um roteiro para transformar o mangá em um filme hollywoodiano, mas Cameron decretou o mesmo que fez com "Avatar": aguardaria quanto tempo fosse necessário para que a "tecnologia" pudesse transformar Alita em algo em que se pudesse acreditar.

Com o sucesso estrondoso de Avatar, e suas milhares de sequencias que não vimos até hoje, ele ficou sem tempo de dirigir o filme, e é ai que surge Robert Rodrigues, fã do mangá, que recebeu a missão de criar um roteiro decente e caso fosse aprovado, ele poderia dirigir a obra.

Temos então, a versão atual de Battle Angel - Alita (no Japão, GUNNM: Hyper Future Vision). 

Confira os trailers

Vou parar de enrolar... Resenha!

O filme já começa nos falando que já se passou 300 anos depois de uma guerra que devastou o mundo que conhecíamos. O ano é 2500 e trá lá lá... Século XXVI. Na Cidade de Ferro, que vive à sombra de Zalem, uma cidade aérea e futurista que "paira" acima de Zalem extraindo produtos e mão de obra. 

Lá, um cientista, o dr. Dyson Ido (Christoph Waltz, de Bastardos Inglórios) encontra os restos de uma ciborgue que está em estado de hibernação, ele leva para seu laboratório e a reconstrói. Quando ela acorda, está sem memória, e o dr. Dyson a nomeia de Alita, que era o nome de sua falecida filha e passa a criar a ciborgue.

Alita, na verdade, é uma guerreira poderosíssima, treinada em uma arte marcial milenar há muito perdida e aos poucos vai descobrindo suas habilidades e os mistérios que envolvem seu passado, obviamente, não todos, já que se trata de uma saga cinematográfica.

Simultaneamente, ela conhece e passa a se envolver com Hugo, mesmo ele, tem lá seus segredos que envolvem Vector – o "vilão/fantoche" – a ser combatido nesse primeiro filme.

Seus instintos a levam para muitas aventuras e ela acaba se tornando uma guerreira caçadora, arrumando muita encrenca e alguns inimigos.

Depois de descobrir sua "origem" e "missão", enfim, Alita se livra dos inimigos, perde o namorado e se torna a maior jogadora de "motorball" que é o esporte favorito dos cidadãos daquele mundo distópico. Aquele era o único jeito de poder subir até Zalem, a cidade aérea, para assim poder concluir a missão que ela e suas parceiras foram impedidas há mais de 300 anos de concluir, e consequentemente, vingar a morte de seu "amor".

Alita é gigante e entrega o frescor do primeiro amor, a exuberância  de uma personagem "motherf*ck" e o primor no uso da tecnologia empregada.

Mais uma vez, damos o braço a torcer e concordamos com Cameron ao esperarmos o momento certo para termos um filme dessa categoria.

Os olhos grandes, já não são novidades para nós e não nos causa estranheza, pelo contrário, eles são muito expressivos e demonstram a essência de Alita. Nós vibramos a cada chute, cada giro no ar, cada vez que ela patina na arena de motorball. 

Se me permitem a dica, assistam a cena da perseguição na arena com muita atenção, pois vale a pena cada milésimo de segundo empregado nela.

Por fim, Alita nos trouxe um novo, porém conhecido universo há tanto tempo explorado, mas que deixa seus antecessores há séculos de distancia, praticamente comendo a poeira de seus patins, para trás.

Como já disse antes, Alita é uma trilogia, nossa esperança é que eles não demorem mais de dez anos para nos trazerem uma sequencia, tal qual tem sido a demora com Avatar.

Classificação: