Resenha: Entre a Ruina e a Paixão – Clube dos Canalhas #03.

Título: Entre a Ruína e a Paixão.
Série: O Clube dos Canalhas.
Livro: 03.
Autora: Sarah MaClean.
ISBN-13: 978-8582353424.
Ano: 2017. 
Páginas: 304.
Idioma: Português.
Editora: Gutenberg.
Gênero: Romance, Romance de época, Ficção.
Categoria: Literatura Estrangeira.
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Sinopse:
Temple viu seu mundo desmoronar quando acordou completamente nu e desmemoriado em uma cama repleta de sangue. Destituído de seu título e acusado de assassinato, o jovem duque foi banido da sociedade. Doze anos depois, recuperado em sua fortuna e seu poder como um dos sócios do cassino mais famoso de Londres, sua redenção surge quando a única pessoa que poderia provar sua inocência ressurge do mundo dos mortos. 

Após doze anos desaparecida, Mara Lowe se vê obrigada a reaparecer quando seu irmão perde toda a fortuna da família nas mesas do cassino do homem cuja vida ela arruinou. 

Temple quer provar a  todos que é inocente e, sobretudo, se vingar e destruir a vida daquela mulher, enquanto Mara precisa enfrentar o passado para recuperar seu dinheiro. Assim, os dois formam um acordo obsceno que os une em um jogo de poder e sedução. 

Mas ambos descobrem que a realidade esconde muito mais do que as aparências revelam e eles se veem em uma encruzilhada na qual precisam escolher entre lavar a honra do passado e garantir o futuro ou ceder ao desejo de se entregarem de vez à irresistível atração que sentem um pelo outro, mas que pode arruiná-los para sempre.



Olá, todos bem? Espero que sim! Hoje vou continuar a falar da minha mais nova série favorita, "O Clube dos Canalhas"! Uma série que sempre me surpreende a cada página, estou apaixonada por esses personagens, suas vidas e superações. Prontos para conhecer mais um casal improvável e cheio de feridas que precisam ser curadas? Vamos lá!

William Harrow, marquês de Chapin, atual Duque de Lamont,  sempre levou uma vida maravilhosa proporcionada pela riqueza e nome de sua família. Muitas mulheres, bebidas e jogos preenchiam seus dias até que quando volta para casa do pai para acompanhar seu casamento ele se depara com uma linda e encantadora mulher, eles se envolvem e na manhã seguinte ele acorda coberto de sangue em uma cama fria.

O Duque abandona seu titulo e da as costas a tudo o que sempre teve, isolando-se da sociedade e aceitando o apelido cruel de "Duque Assassino", já que a noiva de seu pai, a misteriosa moça que o encantou, desapareceu e ele foi declarado como não só culpado por isso, como pela morte da jovem. Afinal, tanto sangue no local só poderia indicar a morte de alguém. William, no entanto, não se lembra de nada além de pequenos flash e em nenhum deles se vê machucando aquela mulher, mas sem ter como provar sua inocência ele aceita toda a culpa.

Os anos se passam William agora atende por Temple, nome que ele adotou para tentar deixar seu passado para trás. Ele é um dos proprietários do anjo caído, e temido por todos como o maior lutador do clube. Ele se encarrega de lutar com os sócios que desejam ter suas dividas perdoadas. Ninguém nunca o venceu e essa é a melhor parte para ele. O Duque descarrega toda sua raiva e frustração nas lutas, na esperança de esquecer seus pecados, sem nunca deixar de ter pesadelos com a bela jovem que ele matou.

Em uma noite voltando de mais uma noite de luta, que ele venceu sem muita dificuldade ele é abordado por uma mulher que surge da escuridão e para sua inteira surpresa se apresenta como Mara Lowe, e então ele vê uma morta ressuscitar. A mulher que ele acreditava estar morta não só está viva como deliberadamente "fingiu" sua morte.

Mara Lowe foi criada para se casar, filha de um homem duro e ambicioso, ela se viu obrigada a ser casar com um homem mais velho que ela nem conhece, e seu futuro é incerto. Jovem demais, ingênua demais ela bola um plano mirabolante para se livrar do casamento. Ela seduz um jovem e belo rapaz, que ela nem imagina ser o filho do homem com quem deve se casar, ela o leva para o seu quarto o droga e então espalha sangue pela cama, e então foge sem olhar para trás.

Ela muda de nome e assume o comando de um orfanato, dando as costas para todo seu passado. Mara vê Temple levar toda a culpa pela sua falsa "morte", mas se vê incapaz de fazer alguma coisa, pois caso ela se mostre seu plano vai todo por água abaixo. Ela se cala e deixa tudo como está até o dia que descobre que seu irmão, o único a saber que ela está viva, gastou toda sua herança em jogos e mulheres.  Suas dividas são tão grandes que ela já não tem como pagá-las e só existe uma única pessoa que pode ajudar, uma unica pessoa que pode perdoar a divida. O Duque que ela destruiu a vida, mesmo que isso destrua a nova vida que ela lutou tanto para construir.

Temple se enfurece, mas reprime seus sentimentos tratando Mara com estrema frieza, dizendo que vai perdoar as dividas do irmão se ela fizer exatamente o que ele mandar, e assim se inicia um plano para que o Duque volte a sociedade e tenha seu bom nome restaurado, e o de Lowe na lama.

Os dois tentam manter a distância e a frieza entre eles, mas a atração que sentem se mostra irresistível demais para que eles resistam. O desejo e a raiva que sentem um pelo outro parece crescer na mesma medida, empurrando os dois para uma direção sem volta.

Mas seria esse sentimento uma simples atração? William e Mara serão capazes de esquecer o passado e quem sabe escreverem um futuro juntos?


Entre a Ruína e a Paixão é o tipo de livro que te faz ficar vidrada, te surpreende a cada página e certamente te envolve  do inicio ao fim. Os personagens são cativantes, divertidos e sedutores. Temple tenta não se envolver, ser frio mas ele acaba se envolvendo com a vida de Mara e seus órfãos. Mara é forte, decidida e não se dobra por nada, afinal ela largou uma vida de luxo para trabalhar duro em nome de um futuro.

A diagramação é linda, a capa perfeita e os personagens secundários são maravilhosos e deixam você louca para saber mais sobre eles, todos eles. Então se você procura uma história cheia de altos e baixos, com surpresas e reviravoltas certamente que esse livro é para você.


Classificação:

Beijinhos e até a próxima!


Leia outras resenhas da série clicando nos títulos abaixo.

3. Entre a ruína e a paixão.
4. Nunca julgue uma dama pela aparência.

6 comentários:

  1. Tenho acompanhado os livros desta série já tem um bom tempo, mas confesso que meus olhos ainda brilham com estas capas. Cada uma mais linda que a outra!
    Adoro histórias com personagens fortes e que mesmo nas dificuldades, conseguem mostrar que podem brigar e com isso, mostrar a que vieram.
    Claro que tem a parte do romance(adoro), ainda mais quando vem de dois mundos tão opostos.
    Espero poder começar o primeiro livro em breve!
    beijo

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  2. Oiii Jéssica tudo bem?
    Infelizmente dessa vez a obra não despertou meu interesse, não sou muito chegada em livros da autora Sara, mas gostei muito de saber a sua opinião, no qual é ótima, é sempre bom também sairmos da zona de conforto.
    Beijinhos

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  3. Eu li muita coisa boa sobre essa série.
    E se tratando de Sarah MaClean é de se esperar que realmente seja incrível. Eu amo a série Os Números do Amor.
    Só que não me identifiquei com O Clube dos Canalhas não.
    Vou passar a dica.
    Beijos
    www.manuscritoliterario.com.br

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  4. Oi Jess!!
    Essa série está na minha lista já tem um tempão, eu recebi o ultimo volume em parceria com a Guttemberg e agora preciso dos anteriores! Sou louca por romance de época então pretendo ler em breve.

    Beijokas

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  5. Olá, tudo bem?
    Li uma parte de um dos livros da série, mas não me pegou, achei com uma linguagem moderna demais para ser considerado efetivamente livro de época. Também não me encantei pelas capas... Elas seriam mais bonitas se houvesse algum contraste, mas são tão monocromáticas.
    Felizmente nada disso foi um empecilho para que você se encantasse.
    Beijos

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  6. Oi Jess, como está?
    Caramba, que sinopse é essa? Eu já tinha visto umas abordagens tensas em romances de época, mas essa me deixou com os cabelos em pé!
    Não minto: o que a protagonista fez não foi lá muito nobre, mas confesso que entendo as razões dela. Claro que ela podia ter pensado em um modo mais inteligente de executar isso, mas, acredito que ela chegou nesse extremo porque a situação era mesmo feia.
    Abraços e beijos da Lady Trotsky...
    http://rillismo.blogspot.com

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