Resenha: A pena mágica de Gwendy #2 - Richard Chizmar e Stephen King.
Olá
pessoal!
Olha
eu aqui depois de tanto tempo, escrevendo de novo... Bom, vamos ao que interessa!
Quando
me ofereceram esse livro para ler, somente pela capa já me deixou fascinada,
adoro o grupo Companhia das Letras e fiquei mais curiosa ainda.
Agora
vamos juntar a editora, o autor Stephen King e o coautor Richard Chizmar e temos
uma história perfeita! Vou parar de enrolar, vamos a resenha?!
Não vou mentir para vocês, no começo foi difícil compreender a história, mesmo porque esse é o segundo volume. O primeiro é "A pequena caixa de Gwendy", que inda não li, mas foi fácil me conectar com a personagem protagonista e por não ter spoiler do primeiro livro.
No primeiro livro, pelo que
entendi brevemente, Gwendy, aos doze anos, conta sua primeira experiência na escola, como
sofria bulling por ser fora dos padrões e com a caixa e seus desejos
realizados, tendo muitos momentos bons, mas o que a caixa dava, ela também
pedia algo em troca.
Depois de quinze anos sumida, a caixa de botões reaparece trazendo novos desafios a Gwendy, mas hoje ela é adulta, experiente e casada. Vou contar um pouco sobre nossa protagonista...
Gwendy está com trinta e sete anos, escreveu vários livros e um deles ganhou uma versão cinematográfica que fez
sucesso. Mora em Washington, onde sua verdadeira vocação apareceu, foi eleita e tornou-se
congressista, luta por justiça e direito de todos. Seu marido, Ryan, é um
fotógrafo profissional prestigiado, vai a vários países, documentando, principalmente em meio de guerras e disputas.
Agora, com o recesso de final de ano, Gwendy volta a cidade onde nasceu e cresceu para visitar seus pais e passar as festas, mas com o coração apertado por causa de seu marido que está viajando e pelas meninas que desapareceram na região, deixando medo em tdos e um mistério a ser desvendado.
Castle Rock, no Maine, traz
muitas recordações a Gwendy e nesse livro ela apresenta um pouco de sua
juventude, suas escolhas, saudades e um pouco de nostalgia sobre sua
imaturidade na época, referente a coisas que aconteceram ou que poderia ter evitado.
Nesse meio, há tantos
acontecimentos e tristeza. Seu pai acha sua pena perdida a anos, Gwendy sente
que algumas coisas podem mudar, então ajuda nas buscas, mas acha que tem ir mais a
fundo nesse mistério do desaparecimento, com a ajuda do xerife Norris, vão tentando desvendar o
caso.
Quem conhece a escrita do autor Stephen King, sabe que seus livros nos arremete a lugares inesperados, lugares que nos fazem acreditar e ao mesmo tempo duvidar do que aconteceu. Richard Chizmar soube bem como nos colocar à prova de tudo que lemos ou imaginamos ter lido ou pensado, com uma lógica ao meio de sinais ilógicos que nos colocam a raciocinar. Não sei bem se expliquei direito, mas posso afirmar que é extraordinário! – risos.
O que preciso destacar é a fidelidade de Gwendy aos seus amigos e conhecidos. A forma com que ela entrega-se, seu sofrimento relacionado ao caso das meninas desaparecidas. A abordagem sincera e palavras amáveis a aqueles que tanto lhe querem bem, o carinho especial a seus pais, sua preocupação com seu marido que está a trabalho em meio da guerra e com o qual ela está sem conseguir contato por semanas.
Gwendy não gosta de mostrar seus medos e receios, mas está preocupada com as diversas situações em que se encontra e mais ainda, está tendo alucinações sobre coisas que está vendo e sentindo. Ela está vivendo um turbilhão no qual teme entrar e se perder, mas a coragem e a vontade é mais forte. É uma personagem com uma força que em seu interior, que a faz lutar e perceber o que tem que fazer.
A relação de Gwendy e a caixa de botões da história é profunda e ao mesmo tempo misteriosa, porque depois de anos ela volta colocando um ponto de interrogação em sua cabeça. Bem como fica intrigada em como usar atualmente sem atrair os efeitos prejudiciais a si ou a sua família? E porque a caixa só aparece para ela? Esse mistério também vai se desvendado durante a história.
O enredo desse mistério me envolveu, fiquei me perguntando qual seria o objetivo desses desaparecimentos, principalmente por serem garotas e novas. Mas conforme a história vai se
desenrolando, pude perceber que era todo o envolvimento com o lado obscuro e
mau, com provas insuficientes para achar o raptor ou assassino. Confesso que fiquei com medo
em certas ocasiões, como investigadora fajuta que sou – risos –. No entanto, eu não estava preparada
para o que aconteceu e como foi solucionado a história, para como se deu o desfecho
Esse livro é d Editora SUMA, selo do grupo Companhia das Letras e preciso dizer que só tenho elogios para essa edição, que está perfeita desde a capa até o ponto final, em tudo
que envolve a estrutura do livro que é de capa dura e envolvente. Contando com páginas amareladas, que deixa a leitura mais confortável. A história é descrita na terceira pessoa, sendo a protagonizada por
Gwendy e o tamanho da fonte é confortável a leitura.
No livro, Stephen King conta um pouco como foi o começo de sua criação, mas que deixou de lado por conta de outros projetos que estavam na sua mente e que este estava esquecido a anos, mas não ignorado e foi aí que recebeu a proposta de Richard Chizmar, com a qual ficou receoso e ao mesmo tempo esperançoso por ele querer terminar sua obra, uma junção de muita alegria e talentos.
E, meus caros, como disse, o enredo é incrível e o desfecho surpreendente! Mais do que recomendada aleitue!
Até mais, pessoal!
Classificação:
Que bom que voltou. Ansiosa por mais resenhas.
ResponderExcluirwww.sramaia.blogspot.com