Resenha: Ligeiramente Maliciosos - Os Bedwyns #02.

Título: Ligeiramente Maliciosos.
Série: Os Bedwyns. #02.
Autora: Mary Balogh.
Ano: 2014.
Páginas: 288.
Idioma: Português.
Editora: Arqueiro.
Gênero: Romance / Romance de época.
Categoria: Literatura estrangeira.
ISBN-10:
ISBN-13:
Skoob: aqui.

Após sofrer um acidente com a diligência em que viajava, Judith Law fica presa à beira da estrada no que parece ser o pior dia de sua vida. No entanto, sua sorte muda quando é resgatada por Ralf Bedard, um atraente cavaleiro de sorriso zombeteiro que se prontifica a levá-la até a estalagem mais próxima.

Filha de um rigoroso pastor, Judith vê no convite do Sr. Bedard a chance de experimentar uma aventura e se apresenta como Claire Campbell, uma atriz independente e confiante, a caminho de York para interpretar um novo papel. A atração entre o casal é instantânea e, num jogo de sedução e mentiras, a jovem dama se entrega a uma tórrida e inesquecível noite de amor.

Judith só não desconfia de que não é a única a usar uma identidade falsa. Ralf Bedard é ninguém menos do que lorde Rannulf Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle, que partia para Grandmaison Park a fim de cortejar sua futura noiva: a Srta. Julianne Effingham, prima de Judith.

Quando os dois se reencontram e as máscaras caem, eles precisam tomar uma decisão: seguir com seus papéis de acordo com o que todos consideram socialmente aceitável ou se entregar a uma paixão avassaladora?

Neste segundo livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos conquista com mais um capítulo dessa família que, em meio ao deslumbramento da alta sociedade, busca sempre o amor verdadeiro.

 

Olha eu aqui, de novo, com mais um livro da série Os Bedwyns. O segundo livro está tão interessante quanto o primeiro. O casal está tão conectado, que nem parece que nunca se viram.

Judith Law sempre escutou de seu pai que era a “ovelha negra” da família por causa de seus cabelos ruivos, e seu corpo que chamava a atenção, seu pai dizia que se chamasse a atenção seria por causa desses aspectos e não por sua inteligência e assim nunca teria um casamento desejado.

Ela queria ser atriz, mas isso seria desrespeitoso já que é de família religiosa, e a época não condiz com o que ela deseja.

Agora ela vai para casa de sua tia como dama de companhia de sua avó, e viver a sombra de sua prima, Julianne.

Lorde Rannulf Bedwyn para que sua avó fique feliz precisa achar uma esposa, e está “prometido” para a prima de Judith. Ele está indo para a casa de sua avó, para assim, conhecer sua pretendente.

No meio do caminho a diligência de Judith tomba, sua sorte ou talvez não, é que Rannulf está passando, e vai ajudá-los a sair dali, porém escolhe uma pessoa para ir com ele, a escolhida é ninguém menos do que Judith. Ela nunca se aventurou a fazer coisas perigosas, e aceitou essa aventura, mas não como Judith, e ele, não como Lorde Rannulf.

“– Ralf Bedard, a seu dispor, madame – apresentou-se o homem.
 De que modo poderia se apresentar como Judith Law? Não estava se comportando de forma alguma de acordo com a criação que tivera. Talvez devesse fingir ser outra pessoa…
– Claire Campbell – disse, unindo os dois primeiros nomes que lhe passaram pela cabeça. – Como vai, Sr. Bedard?”

Eles encontraram uma estalagem, na qual ajudaram a todos, e onde também passaram uns dias, pois a chuva não cessou. Ela se entregou totalmente a ele, e ele a ela. Mesmo sem saber o que esperavam porta à fora.

“Foi então que ela sentiu o choque. Sua virgindade se fora. Simples assim. E com o choque veio a consciência. Não apenas do que acontecia entre um homem e uma mulher, mas de como era a experiência. Fora desapontadora, mas não por completo. Uma parte de Judith estava exultante. Tivera relações sexuais com um homem. Não passaria pela vida sem conhecer a mais primal das experiências humanas. Ela permanecia deitada sob ele, os seios imprensados contra o peito dele, as coxas roçando em suas pernas fortes, o… aquela parte dele ainda dentro dela.”

A história dos dois pode se comparar a Cinderela, com um toque mais erótico e o por detrás das cenas. Depois de cada um seguir seus destinos, para nunca mais verem-se, uma aventura do passado... Eles se encontram na casa da pretendente de Ralf e por mais assustador que parecia ser, ele viu pelo que o esperava, e viu o que ela passava.

Ela era a jovem pobre que veio para ajudar, pois seu irmão estava afundando a família em dívidas. Agora ele entendia o porque dela desejar ser outra pessoa.

Depois de algum tempo, dele cortejar Julianne e ver que ela não seria a mulher certa para ele, viu-se num beco sem saída, deveria por honra pedir Judith em casamento, por roubar sua inocência. E ela deveria aceitar. Mas não ela, ninguém sabia o que tinha acontecido, então ela não se comprometeria com ele.

Agora, do que todos seriam capaz para fazer Julianne se casar com ele?

Eles terão seu final feliz? Ele e ela, ou ele e sua prima?

Ele cairia no que está reservado para ele?

E Judith seria capaz de conseguir ser feliz?
Poderiam vir a ter problemas pelo passado?
Como poderiam conviver sabendo quem são?

O livro, assim como o primeiro, tem uma leitura leve, com um pouco de erotismo, as cenas não são tão quentes, mas se fazem presentes. As folhas amareladas e a letra tornam a leitura mais fácil, a escrita da autora também, tornando a leitura bem fluida. O livro nos leva aquela época, e nos faz viajar nela.

Se você gostou do primeiro, então vai amar o segundo. E vou logo avisando, já, já tem a resenha do terceiro. Indico para quem deseja aventurar-se em romances de época, escrito por autora contemporânea, e que trás uma história gostosa, leve, e que deixa os personagens entre o certo e o errado, para aquela época.

Nos reencontraremos na próxima resenha!

Avaliação: 

Leia as demais resenhas da série clicando nos títulos abaixo.

1. Ligeiramente casados.

2. Ligeiramente maliciosos.

3. Ligeiramente escandalosos.

4. Ligeiramente seduzidos.

5. Ligeiramente pecaminosos.

6. Ligeiramente Perigosos.