Resenha: Esplendor da Honra – Julie Garwood.
Título:
Esplendor
da Honra.
Autora:
Julie Garwood.
Ano:
2017.
Páginas: 416.
Páginas: 416.
Idioma:
Português.
ISBN-13: 9788550301372.
ISBN-10: 855030137X.
Editora: Universo dos Livros
Gênero:
Romance, Romance de época, Ficção.
Categoria:
Literatura estrangeira.
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Cortesia / Editora parceira LT 2017.
Sinopse:
Na corte inglesa
medieval, a amável lady Madelyne sofre com os caprichos de seu perverso irmão,
o barão Louddon. Para se vingar de um crime revoltante, o barão Duncan ataca as
terras de Louddon com seus guerreiros. Madelyne foi o prêmio que ele capturou,
porém, ao contemplar a orgulhosa e bela dama, ele jura arriscar sua vida para
protegê-la. Apesar de seu tosco castelo, Duncan demonstra ser um gentil
cavalheiro. Mas quando, afinal, a nobre paixão domina a ambos, Madelyne se entrega
com toda a alma. Agora, por amor, Madelyne enfrentará qualquer coisa, tão
corajosamente quanto seu senhor, o poderoso e combativo Lobo.
Posso descrever Esplendor
da Honra como sendo um livro doloroso, cativante, e deliciosamente
apaixonante. Um romance de época que se passa na Inglaterra da idade média e
que conta com a dose certa de amor, intrigas, ódio, humor, vingança e... Bem,
você vai entender se optar por lê-lo.
Nesta obra conhecemos Duncan, sua família, seu principal
inimigo – Louddon –, também a irmã de Louddon – aquela que deve ser usada para
fazer com que o cruel e calculista Loudonn pague por seus pecados e pelo crime terrível
que a pouco cometera, quase uma moeda de troca, Madelyne.
“Olho por olho...”
No início nos deparamos
com Duncan, que demonstra ser um bom líder: durão, temido, inflexível e ainda
assim protetor e completamente amável. Junto a seus homens e a seu irmão mais
novo o Barão de Wexton busca por vingança nas terras de Louddon.
Louddon é um homem
muito cruel, capaz de matar até mesmo aqueles que diz amar. Frio e manipulador,
covarde e calculista ele não sabe o que é amar, não de verdade. É o tipo de
pessoa que se não tem o que quer, na hora e como quer, desdenha e se precisar
passa por cima dos demais. Por ego, inveja e poder, Louddon arma contra a
família Wexton e de um modo muito cruel derrama sobre eles uma grande dor.
A história se passa em
meados de 1099, uma época medieval, de Reis e Rainhas, onde os nobres da sociedade
são agraciados com terras para comandar e juram fidelidade ao seu Rei, onde o
Clero também exerce grande poder. Apesar de Duncan e Louddon serem dois Barões
importantes, de grande influência e de ambos servirem ao mesmo Rei, existe uma
intriga muito forte entre os dois que passou de todos os limites e precisa ser
sanada de algum modo. Crimes não podem ficar sem uma punição adequada, mas como
eram os julgamentos do passado? Como saber a verdade dos fatos? E qual a
condenação para aqueles que forem julgados culpados? Até onde a lealdade entre
os Barões prevalece e até que ponto estão dispostos a escolher e apoiar um
lado? Reputações podem fazer toda a diferença nesse momento, ou a inveja e a
ganância pode prevalecer? São questões de honra que são respondidas ao decorrer
da história e ali se nota quem a tem ou não.
Madelyne é uma
personagem muito forte e extremamente encantadora. Ela é diferente de seu meio irmão,
o maléfico Louddon. Nossa mocinha já passou por poucas e boas na vida. Tendo
perdido a mãe ainda criança, Madelyne não fora amada por ninguém mais depois da
partida de sua genitora. Sendo colocada sobre a guarda de Louddon, foi
maltratada e aprendera a conviver com o medo, a esconder suas emoções e a lidar
com elas para que pudesse “viver um pouco melhor”. Quanto mais se demonstra temor,
mais o seu carrasco vai lhe arrasar. Ainda muito pequena, depois de dois
tortuosos anos, ela foi enviada para conviver com o irmão de sua mãe, um padre
muito bondoso e que lhe ajudou a se preparar para a vida.
E é por ser irmã de
Louddon que os caminhos de Madelyne se cruzam com os de Duncan. Nos primeiros
acontecimentos do livro ela acredita estar salvando a vida do Barão de Wexton e
assim, sem sequer imaginar, a jovem toca Duncan de um modo que não pode ser
desfeito, na alma e no coração.
O plano era capturar
Madelyne para fazer com que Louddon – o covarde – tivesse de ir até Duncan,
para que eles pudessem acertar suas contas cara a cara, mas as coisas mudam
completamente. Mudam porque Madelyne é uma das maiores vítimas de Louddon,
também porque a mocinha cativa a todos em sua “prisão”.
Temos muitos
acontecimentos, várias reviravoltas, o livro nos desperta inúmeros sentimentos,
como: compaixão, raiva, amor, amizade. Para Louddon reserve todo o seu ódio
literário, recomendo que o faça! A autora nos conduz com rapidez ao desfecho da
obra, trás segredos que eu gostaria que fossem revelados a um certo homem – na
verdade, apesar de não ser mostrado no livro, gosto de pensar que foram. Com
pouco mais de 400 páginas que são prazerosamente devoradas em poucas horas, Esplendor da Honra é um romance
viciante.
A autora construiu e
trabalhou muito bem os personagens, dos principais aos secundários, e pela
primeira vez – já que eu resmungo tanto que a maioria dos autores não fazem
mais livros únicos – desejei que um livro tivesse continuação, porque alguns
dos personagens secundários mereciam um espaço para contar as suas histórias e
a construção de suas vidas a partir do ponto final desta obra.
Quanto ao desfecho, costumo dizer que sabemos o que esperar de um romance de época, todavia, a forma com que a autora vai nos conduzir até lá, as pedras que cada personagem terá abaixo dos pés lhe cortando a carne, e as surpresas do enredo são o que fazem toda a diferença, e acredito que é o que prende e conquista os leitores que se aventura por esses romances cada vez mais. Ao menos, posso dizer pela minha pessoa, comigo é assim.
Se posso apontar algum
ponto negativo, talvez o fato de o livro acabar tão rápido, realmente fiquei
com um gostinho de quero mais, no entanto, acredito que na verdade não é um
ponto negativo, na verdade demonstra que o livro funciona. O único fator que
realmente me incomoda um pouco – mas isso acontece desde romances de época até
em romances contemporâneo e em 90% deles, então... –, é o fato de os
sentimentos surgirem tão rapidamente. Apesar de que a autora, nesse livro,
levou um tempo considerável para realmente unir o casal, o sentimento fora
palpável e surgiu desde as primeiras páginas. A gente se acostuma, não é? XD
Bem, se recomendo a
leitura? Com toda a certeza! E, prepare-se para ter seu coração esmagado e
sentir uma vontade imensa de ajudar Madelyne a matar alguns homens. Algumas
verdades podem ser libertadoras, e assim que termino essa resenha, com o mesmo
sentimento de quando fechei o livro, o de quero mais desse universo.
Esse é o primeiro livro escrito por Julie Garwood
que leio e ela conseguiu me arrebatar com sua escrita linear e fluida. A edição
do livro segue o padrão Universo dos Livros: Simples e charmosa. A capa é
perfeita e condiz com o enredo. A revisão está boa, não notei erros que saltem
aos nossos olhos e isso um ponto positivo.
É
isso! Preparem-se para encontrar com um lobo, porque cães e lobos jamais
esquecem um cheiro e são verdadeiramente gratos aqueles que os alimentam.
Até
mais ver!
Oi linda tudo bem
ResponderExcluirEssa realmente deve ser uma ótima leitura, gostei muito de saber a sua opinião e sei que deve ser um romance instigante e revelador, deixando qualquer leitor sem fôlego, além disso, achei uma fofura essa capa.
Abraços
Olá!
ResponderExcluirNão é a primeira vez que leio uma resenha positivo sobre esse livro, e minha vontade de lê-lo só aumenta. Nunca li romances históricos, e acho que seria uma boa começar por aqui, né?!
Abraço!
Lupi Literatus
Oi Ana!
ResponderExcluirImpressionante como romance de época está em alta, né? Porém não curto histórias desse gênero... Já li várias resenhas positivas sobre esse livro, mas mesmo assim não consigo ficar com vontade de ler.
Mas concordo com uma coisa que você disse: a grande maioria dos romances, desde de época quando atuais, os sentimentos aparecem do nada... Mas como já lemos vários livros que isso acontece, já nos acostumamos.
Dessa vez passo a dica!
Bjss
http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/
Oi!
ResponderExcluirEu amo romances de época mas ainda não li nada dessa autora que tem sido largamente elogiada no meio literário. A premissa do livro é muito boa e pela sua resenha toda a trama foi bem desenvolvida e proporcionou uma excelente leitura. Dica mais do que anotada.
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirNão é surpresa para ninguém que eu não tenho muito interesse em ler romances de época. Apesar de toda mistura de sentimentos que essa obra apresenta e o enredo ser bem instigante, não consigo pegar um livro do gênero. Dessa vez eu passo a dica.
Abraço!
Olá ♥
ResponderExcluirSou uma boa apreciadora de romances de época, mas não conhecia esse. Fiquei interessada com a premissa. Você citou que a autora soube fazer personagens forte, acho isso uma características de romance de época, não sei se é algo da minha cabeça.Vendo você tecer elogios a obra fica até complicado não querer faze a leitura. Adorei a resenha. Beijos!
A escrita dessa autora é ótima e os livros são maravilhos, mas acho que ele não se enquadra muito na categoria de romance de época, e sim na de romances históricos por causa do periodo em que se passa a trama e pelo tipo de enredo, mas como sempre me confundo não tenho muita certeza.
ResponderExcluirbjos
Olá Ana,
ResponderExcluirNão tenho o hábito de ler romances de época, mas as vezes leio principalmente para conseguir sair de ressacas literárias. Muitas vezes o que me incomoda em livros de romance é exatamente isso que você falou, fico me perguntando porque os personagens se apaixonam tão rápido e o que eu perdi para esse amor acontecer.
Parabéns pela resenha!!!
Beijos http://floraliteraria.blogspot.com.br/