Séries & Tal: Chicago fire – Heróis contra o fogo.

Série: Chicago Fire.

Estreia: 10/10/2012. Emissora original: National Broadcasting Company.

Temporadas: 8. Episódios: 179.

Spin-offs: Chicago P.D: distrito 21, Chicago Med: atendimento de emergência e Chicago Justice.

Sinopse: Integrantes do corpo de bombeiros de Chicago se culpam pela morte de um companheiro e enfrentam problemas pessoais, mas, apesar das tensões, na hora de enfrentar os desafios, deixam as diferenças de lado e arriscam suas vidas.

Oiê! Eu sei, eu sei... seriado "velho", mas confesso que comecei a assistir esse ano, mais especificamente em outubro e já terminei a sétima temporada e agora aguardo só a oitava para poder ficar em dia com o que tem – até o momento, claro.

Bem, vamos lá, escrever um pouquinho sobre Chicago fire e meus – que abusada, né? ahahaha – queridos heróis contra o fogo. Cliquem aí e sigam lendo!

Chicago fire é uma série que retrata a história de personagens fictícios do corpo de bombeiros de Chicago, especificamente do fictício quartel 51. A série é a primeira da sessão "Chicago", digamos assim, já que através dela temos as séries spin-offs que se criaram e entre elas temos vários crossovers, deixando as séries interligadas de algum modo e sim, para compreender alguns desfechos de casos, se você quiser, terá de assistir as demais séries. 

Eu e meu esposo começamos a "assistir errado", vamos dizer assim, já que quando demos início a nossa aventura por Chicago, nos aventuramos inicialmente pela primeira temporada de Chicago Med e foi ali que descobrirmos todas as demais e quando finalizamos Chicago Med 1, corremos para Chicago Fire. 

Optei por assistir as 8 temporadas de Chicago Fire e ir anotando o que ficou pendente para o caso de esquecer, e assim poder compreender os detalhes do que falta quando for assistir Chicago P.D – que é a segunda série – e depois as demais. Para não ficar indo e vindo, optamos por fazer isso. Vamos finalizar Fire e correr para P.D, que é uma série que promete, já que tem alguns personagens que me ganharam. 

Um aviso: se você é do tipo que não aceita perder personagens, foge das Chicagos da vida, pois os criadores são crias do Capiroto e quando você menos espera, lá se vai um deles, as vezes para o andar de cima ou debaixo, não sei... ou para outros universos. Os que eles não matam, as vezes, não é sempre, fazem algumas participações especiais e dá para matarmos a saudade desses personagens, dos que nos são queridos, pois tem alguns que só servem para criar ranço, sim, tenho a lista dos que riscaria o nome rapidinho se fosse a criadora – ando muito abusada, eu sei, já disse... Mas é a vida! 

No entanto, se você é daquelas pessoas que adora sofrer #sqñ, mas sofre assim mesmo e segue assistindo, se apegando nos personagens mesmo sabendo que vai sofrer, pois bem, essa série é para você.

Confesso que as vezes me irrita o fato dos criadores não darem a profundidade que o desfecho merece, as vezes pulando meses para não dar ênfase a situação, mas percebo que o foco deles é mostrar mais a questão dos bombeiros e seus resgates e que por isso deixam um pouco essas questões para o lado, não permitindo que o drama tome conta totalmente das questões, ainda que explore-os um pouco. 

Por um lado isso é bom, por outro, me incomoda, principalmente quando falamos das mortes de alguns dos personagens queridinhos da série. Eu sinto falta de profundidade em alguns assuntos e me irrito com o tanto de porrada que a vida dá nos mesmos personagens seguidamente, não que a vida real não espanque a gente no dia a dia, mas no seriado podia dar uma circulada e bater aqui e ali, né? A verdade é que sou uma resmungona e como  tenho meus queridinhos de CF, fico brava, até discuto com a TV (comigo mesma, pois TV não responde, é coisa da idade, fazer o que!) mas não largo o seriado. 

Quero logo terminar a oitava temporada e ficar ansiosa esperando pela nona, que espero que venha, apesar de saber que via demorar um cadinho, afinal de contas a pandemia veio para me deixar mais louca ainda do que já sou, tocar um certo terror nas nossas vidas e atrasar gravações por aí. Como de costume, o final das temporadas, não só das temporadas, mas dos episódios, deixam ganchos um para o outro, tenho certeza que vou ficar bem ansiosa aguardando a nona. Sou viciada em seriados médicos, de bombeiros e policiais, vou  logo avisando, já que vou falar de outros por aqui. 

Bem, no geral, posso dizer que é um seriado gostoso de assistir, que causa agonia em alguns momentos, faz você torcer pelos personagens, chorar com eles, ter vontade de carregar alguns em um potinho e criar ranços de outros. A trama em si é boa, mas tem as pequenas falhas de só pincelar em determinados assuntos, como já mencionei. Ainda assim, recomendo! 

Com personagens cativantes, Chicago Fire vai fazer você chorar e sorrir. Confesso que o mais novo Capitão ainda é uma incógnita, não sei se crio ranço permanente ou só de vez enquanto. Severide é um eterno caso de amor e ódio na série, ao menos para minha pessoa, mas é um dos meus queridinhos. 

Bem, se você quer um pouco de loucura misturada a ideia do que acontece por lá, essa série é para você. Lembrando que lá as questões de incêndios são bem mais frequentes em residências do que no Brasil, o que dá muito pano para construção de enredos de séries de bombeiros. 

Quanto a fotografia, cenário, efeitos e tals, não é uma série mirabolante, mas atende bem ao que se propões sem grandes criações, o que deixa ela um pouquinho mais realista, eu diria.

Não tenho como falar muito sobre as histórias, pois tirando as questões pessoais dos personagens e alguns problemas no trabalho, quanto aos resgates e incêndios, na maioria dos casos cada atendimento começa e termina no mesmo episódio. 

Bem, vou ficando por aqui e é isso, recomendo, recomendo e recomendo!

Até mais ver!

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