Resenha: Fala sério, Pai!
Título: Fala
sério, Pai!
Ano: 2013.
Páginas: 254.
I.S.B.N: 9788579801648.
I.S.B.N-10: 8579801648.
Idioma: Português.
Editora: Rocco.
Autora: Thalita Rebouças.
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Sinopse:
Depois
de Fala sério, mãe!, chegou a hora de conhecer melhor o pai de Maria de
Lourdes, ou melhor, Malu, a menina mais divertida da Tijuca. Neste livro,
Armando, jornalista esportivo e peladeiro convicto, conta sua trajetória (e
seus percalços) como pai de primeira viagem, desde a descoberta de que estava
“grávido” até a saída da primogênita de casa, com 21 anos. Então aqui diálogos
que mesclam humor e emoção sobre fraldas, viagens, namorados, separação,
candidatas a madrasta, festas, menstruação, beijos, sutiãs... Enfim, tudo o que
acontece numa relação entre pai e filha. A primeira metade do livro mostra o
ponto de vista de Armando, mas é Malu quem assume a narrativa na outra metade,
após um marcante episódio de sua vida.
Nesse livro conhecemos um pouco mais de Armando, que é um pai de primeira viagem e vai se mostrando um pai super gente boa, cabeça aberta (em certas coisas) e que gosta de fazer a Malu pagar mico. Quando lemos “Fala sério, Mãe!”, conhecemos a mãe da Malu, Ângela Cristina, que foi quem narrou a história, e o quanto ela era "chata", rabugenta, barulhenta... (mas amamos ela).
Quando Armando descobre que Ângela Cristina está grávida,
ele enlouquece, a abraça, beija, mas claro... sem dar uma fora, quando ela vai
contar para ele. Entretanto, até pegar sua menininha no colo, ele não se sente
pai, enquanto sua mulher, já diz que se sente mãe e já sabe até que vai ser menina.
“– Sua filha. Vai ser menina.
-- Como você sabe?
-- Sabendo. Coisa de mãe.
-- Você não é mãe ainda.
-- Você que pensa. Sou mãe desde que descobri que tô carregando o nosso amor na barriga.
Caramba! Taí uma frase de efeito que me deixou bobo. Ela era mãe, mas eu ainda não me sentia pai.”
-- Como você sabe?
-- Sabendo. Coisa de mãe.
-- Você não é mãe ainda.
-- Você que pensa. Sou mãe desde que descobri que tô carregando o nosso amor na barriga.
Caramba! Taí uma frase de efeito que me deixou bobo. Ela era mãe, mas eu ainda não me sentia pai.”
Depois de um tempo, Armando descobre o que é ser pai, as
responsabilidades, como a Malu é um anjinho, e como não é também. Aos 14 anos Malu já beijava e por mais que Armando soubesse, ele nunca tinha visto e nem
queria ver, mas quando vê... imagina a confusão! Imaginou? Ele simplesmente não
estava preparado para isso.
“– Eu vi o que não gostaria de ter visto jamais. Não estava preparado.
Foi a primeira vez que quis tirar sangue do nariz de alguém.
Ô-oou...
– Eu nunca quis matar ninguém, você sabe que sou da paz, que sou tranquilo, mas...
– Armando, você está tremendo... O que foi que você viu?
– A Malu anda beijando, Ângela Cristina. A Malu beija. Pronto falei.”
Ô-oou...
– Eu nunca quis matar ninguém, você sabe que sou da paz, que sou tranquilo, mas...
– Armando, você está tremendo... O que foi que você viu?
– A Malu anda beijando, Ângela Cristina. A Malu beija. Pronto falei.”
Imagina como ele deve ter se sentindo? Mas tudo passa, ou
não... Depois disso, vem tudo e mais um pouco, a Malu vai crescendo e
amadurecendo e não quer mais sair com o pai, não quer pagar mico, ela quer
começar a ir a festas e a sair com meninos. Mas Armando tem ciúmes e não quer
acreditar que sua menininha cresceu. Aos 21 anos, é o tema final do livro, é onde a Malu sai de casa, imagina como seu pai se sentiu, vendo sua menininha
que até outro dia, vinha fazer um monte de perguntas, que adora sair com ele,
apenas ir morar sozinha.
“Na hora de ir embora, ele me deu um abraço diferente, tão imenso, tão esmagado, que dava para
sentir no ar a emoção. Foi um abraço daquele que quase tiram a nossa
respiração, que nos fazem sentir protegidas, que nos deixam com a sensação de
quero mais. Mesmo sem palavras, eu entendi: a filha dele agora morava sozinha.
(...)”
Nesse livro, por mais engraçado que seja, conta um pouco de
como é ser pai, dá pra ter uma ideia do quanto assustador e maravilhoso é
ser pai. Também nos apresenta uma realidade de como deve ser lidar conosco - filhos -
todos os dias, mesmo quando não estamos mais dentro do lar deles.
Então, sim, eu recomendo esse livro para todos os jovens
leitores, especialmente para quem não consegue entender seus pais e algumas
atitudes deles, esse livro, com um toque de humor, pode lhe ajudar.
Até a
próxima!
Oi Analuíza,
ResponderExcluirSempre tive vontade de ler Thalita Rebouças. Via essa coleção por aí, achava as capas lindas e nutria uma vontade enorme de adquiri-las. Minha colega da escola, na época, leu alguns livros da autora e me indicou (e ela nem gosta de ler! haha). Mas eu nunca, sério, nunca me encontrei com o livro. Acho que faltou oportunidade.
Gostei da sua resenha. O livro, na primeira parte narrado pelo pai, deve ser muito divertido. Acho que nunca li algo assim... Do pai contando suas experiências diante do crescimento da filha. Acho que seria bom para mim.
Sua resenha resgatou aquela vontade que eu sentia. Vou tomar providências e tentar ler alguns livros da autora imediatamente.
Beijão
Historiar
Espero que goste, assim como eu li e vi um pouquinho do que meu pai viveu, não tive como não me emocionar. Espero que realmente goste. Beijos
ExcluirEu amo este livro!!! Foi o único que linda Thalita Rebouças e gostei muito! Minha mãe me deu de presente para ver se eu me entendia melhor com o meu pai (o que não aconteceu porque o Armando sem duvidas é um pai muito mais legal que o meu). Acho que li umas duas ou três vezes, e bem rapidinho! Amei a resenha! Amo ler resenhas falando bem dos livros que gosto hahahahahah
ResponderExcluirhttp://virtualcheckin.blogspot.com
Oiii!
ExcluirFaço votos de que venha a se entender com seu Pai.
Sim, o livro é muito bacana. Quem sabe você leia o outro? Acredito que irias gostar também.
Beijo!