Resenha: Pistas submersas – Doggerland #1 – Maria Adolfsson.
Bem-vindo ao mundo único de
Doggerland! Uma nação formada por grande extensão de terras, hoje, a maior
parte submersas, das quais restaram apenas três ilhas, localizada em algum
lugar entre o Reino Unido e os países nórdicos. É lá que Maria Adolfsson cria o
cenário perfeito para uma história arrebatadora.
Na manhã seguinte ao grande festival das ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia, a detetive Karen Hornby acorda em um quarto de hotel com uma ressaca gigantesca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior.
Na mesma manhã, uma mulher foi
encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha. As notícias
daquele crime abalam a comunidade. Karen é encarregada do caso, algo complexo
pelo fato de a vítima ser ex-esposa de seu chefe. O homem com quem Karen
acordou no quarto de hotel...
Ela era o seu álibi. Mas não podia
contar a ninguém. Karen começa a seguir as pistas, que vão desenrolando um
novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem
na década de 1970... Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema
estranho, naquela primavera.
Ainda assim, Karen não encontra um
motivo para o assassinato. Mas, enquanto investiga a história das ilhas,
descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas são mais
profundas do que se imagina.
Eis-me aqui novamente e dessa vez para falar com vocês
dessa obra que me pegou de jeito! Vem comigo, afinal de contas, as pistas estão
submersas! Clica aí e segue lendo!
Karen Hornby é detetive, uma que se entrega por uma noite a
um homem diferente, após uma perda em sua vida. Porém, em uma manhã, após o
Festival das Ostras, ela acorda em um quarto de hotel com ninguém menos,
ninguém mais do que o seu próprio chefe, Jounas Smeed.
Ao sair do quarto de fininho, seu único pensamento é: chegar
em casa e dormir profundamente em sua cama. Mas ao longo do caminho avista a
ex-mulher do seu chefe, Susanne Smeed, voltando de seu mergulho matinal, como
sempre fazia.
Karen chega a dormir, mas é despertada por uma ligação
estranha do Chefe de Polícia, Viggo Haugen, solicitando que entre em serviço,
pois uma mulher foi encontrada morta dentro de sua própria casa.
[Quote] Quase de maneira automática, Karen se senta ereta na cadeira. “Claro. Posso perguntar…” – Quero que reúna a equipe necessária imediatamente” – Viggo Haugen prossegue. – “O inspetor-chefe vai dar os detalhes.” – “Sim, claro. Só tenho uma pergunta…” – “Por que estou ligando para você e não para o Jounas” – diz o chefe de polícia, interrompendo-a novamente. – “É, eu posso entender por que você me faria essa pergunta.” – O tom tenso e áspero da voz dele suaviza um pouco; Karen ouve quando ele respira bem fundo antes de prosseguir. – “A questão é…” – Viggo Haugen diz lentamente – “… que a vítima é Susanne Smeed. A ex-mulher do Jounas.” [...]
Karen então vai para casa de Susanne, quando chega lá
descobre que a mulher havia sido assassinada. Diante disso, mesmo ela sendo o
álibi de seu chefe, a detetive mantém isso em segredo para que não se envolva
mais ainda no caso.
Ela começa a investigar mais a fundo tudo que aconteceu entre
a hora em que viu Susanne no lago e a hora em que essa foi encontrada morta. Procura
um suspeito que possa ter sido tão brutal quanto raivoso para cometer um crime
assim. E nisso, prezando entender como era a convivência do casal, Jounas e
Susanne antes de se separarem, ela vai tendo ideias. Todo mundo é suspeito até
que se prove o contrário? Ah, não, todo mundo é inocente até que se prove ao contrário,
não é? Ao mesmo tempo em tenta provar a inocência de Jounas, secretamente,
tenta também ajudar a filha do casal, Sigrid.
Muitos personagens são inseridos ao decorrer da história e em
alguns capítulos voltamos a uma parte chave, que ocorreu no passado, para
entender o presente e o porquê desse crime terrível. Cada parte do enredo, cada
mínimo detalhe é importante para que o final seja imprevisível e isso foi
maravilhoso. O final pega o leitor de jeito, o enredo todo prende a gente na
leitura, é delicioso. É um livro daquele jeito que tudo o que a gente tem a
dizer é: Vocês precisam lê-lo, pois qualquer coisa que eu possa dizer aqui é
pouco para descrever essa experiência de leitura.
O relacionamento dos personagens é construído a cada página e
fica cada vez mais evidente o papel de cada um. Tudo é bem amarrado, planejado
minuciosamente pela autora, ela sabe ludibriar a gente com palavra. Mas... fica aqui o questionamento: Quem matou
Susanne e por qual motivo? Você precisa ler para descobrir!
Quanto à edição, a capa do livro é incrível, o título tem uma
textura diferente e muito legal, a imagem apresentada é instigante, deixa a
gente querendo saber mais do enredo. As folhas são grossas, amarelas e muito
boas para leitura. Temos detalhes nas páginas a cada início de capítulo, todo
um cuidado da Faro Editorial que deixou o livro ainda mais perfeito. A revisão
está boa, não notei nada, ao menos nada que salte aos olhos.
A escritora realmente soube surpreender e deixar o leitor desejando
mais, ansiando pela continuação da série. A escrita dela é bem fluída e sua
sagacidade como autora se faz presente no livro, me conquistou.
Em uma opinião pessoal, eu, que não sou fã de suspense, mas
que às vezes me desafio a ler um, gostei e muito dessa obra. Com um final como
o deste livro? O leria novamente, fácil, fácil! Tá esperando o que? Corre pra
ler!
Classificação:
Dados:
Título: Pistas submersas.
Série: Doggerland #1.
Autora: Maria Adolfsson.
ISBN-13: 9788595811027.
ISBN-10: 8595811024.
Ano: 2020. Páginas: 368.
ISBN-10: 8595811024.
Ano: 2020. Páginas: 368.
Idioma: Português.
Editora: Faro Editorial.
Gênero: Crime, ficção, literatura estrangeira, suspense, mistério.
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Foi difícil escrever essa resenha, sem contar muito o que aconteceu. Mas o livro é incrível. Recomendo a ler ahah
ResponderExcluirOi AnaLu, tudo bem?
ResponderExcluirEu não sou fã de ler suspenses, mas to querendo "quebrar essa barreira". Li algumas resenhas de livros de suspense, mas poucos me prenderam. Confesso que essa capa não me chamou a atenção, porém ao ler sua resenha fiquei muito curiosa com o que aconteceu de fato. Vou atrás para descobrir.
Beijos
Oi Laneeh, vai sim, quebre essa barreira. Só te digo uma coisa sobre esse livro, nada é o que parece ser.
ExcluirOi Ana Lu!
ResponderExcluirDeve ser difícil para a detetive querer solucionar um caso, pois ela está envolvida até o pescoço com um suspeito. Adorei o enredo deve ter muitas pistas diante o decorrer da leitura, é o estilo de leitura que me agrada e me prende. Parabéns pela resenha fiquei curiosa para ler, obrigado pela dica, bjs!
Oi Cris, então, nem me diga, Karen é a peça chave do enredo, mas o passado pode ser um problema. Leia e me diga o que achou.
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