Resenha: Perdão Mortal – Robin Lafevers.

Título: Perdão Mortal.
Série: O Clã das Freiras Assassinas # 1.
Autora: Robin Lafevers.
Gênero: Ficção, drama, fantasia, romance.
Editora: Plataforma 21.
Idioma: Português.
Páginas: 404. Ano: 2016.
ISBN-13: 9788576839132.
ISBN-10: 857683913X.
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Sinopse: Aos dezessete anos, tudo o que Ismae Rienne conhecia era pobreza e homens abusivos: garotos que a atacavam com pedras, um pai violento e um pretendente repulsivo, que a comprou por três moedas de prata. Até que ela é levada para o convento de Saint Mortain, o misterioso Deus da Morte. Lá ela é treinada para se tornar uma habilidosa assassina e descobre que foi abençoada com perigosos dons pelo próprio Mortain. 

Para provar que merece o título de filha da Morte, Ismae parte em uma importante missão envolvendo a segurança da duquesa da Bretanha e o aniquilamento de seu traidor. Mas, ser uma serva da Morte pode não ser exatamente o que as freiras tinham ensinado no convento. Ismae vai aprender que a independência é conquistada com duras consequências, e que o destino de um país inteiro – e do único homem que ela seria capaz de amar – estão em suas mãos. 

Estabelecida na França medieval, misturando fantasia com ricos detalhes históricos em estilo “Game of Thrones”, Perdão mortal é o primeiro livro do “Clã das Freiras assassinas”, uma trilogia sofisticada, sombria e emocionante.



Olá pessoal! Venham comigo conhecer um pouco sobre a história de Ismae, que me deixou arrebatada!

Tudo que Ismae queria era ser aceita, mas até aos quatorze anos sua vida foi sofrida e traumatizante. Seu pai a espancava, a mãe fugiu com um amante deixando-a, para piorar seu pai a vendeu, por poucas moedas.


Quando seu marido descobriu que foi enganado, Ismae tinha uma marca de nascimento como filha de Mortain – o deus da morte –, ele a espancou mais um pouco, até que um padre veio ao seu socorro e a levou para o convento de Saint Mortain. Nesse convento ela foi treinada para utilizar todos os tipos de armas, poções de curas e venenos, ela ficou três anos confinada para aprendizado e lá conheceu suas irmãs e melhores amigas, Sybella e Annith que, assim como ela, são sofridas em sua curta trajetória de vida.

Com pouca experiência ainda, mas terrivelmente letal como assassina, Ismae foi enviada para uma missão, onde deveria proteger a duquesa Anne, pois havia uma conspiração na tentativa de obriga-la a se casar com um pretendente não escolhido por ela, para assim ascender ao trono da Bretanha. Agora Ismae vai mostrar suas verdadeiras habilidades, como filha da morte – risos.

"Parece-me" – disse – "que ser gerada por um dos santos antigos coloca sua linhagem em uma classe própria, uma classe tão intocável pela nobreza quanto a nobreza pelos plantadores de nabos." 

A história se passa na Bretanha em 1485, quando o povo cultuava muitos deuses, existiam muitas guerras entre bretões e franceses, com muitas conspirações políticas, onde o poder e o dinheiro ficavam dentro de palácios, os tutores faziam arranjos de casamentos para o bem do seu bolso.

Ismae tinha orgulho de falar que era uma assassina e filha da morte, por onde ela passava as pessoas tinham receio de ficar perto, pois suas habilidades estavam tornando-a uma lenda, no entanto ela não tinha experiência nenhuma em seduzir um homem, para tirar informações, utilizava-se de força e estratégia mesmo, até conhecer Gavriel Duval.

Duval é meio irmão da duquesa, estavam duvidando da sua lealdade ao trono, mas em meio a tudo isso Duval e Ismae fazem uma aliança e investigam para encontrar quem é o verdadeiro traidor que estava levando informações aos inimigos.
    
Ismae tem muitos dons, fiquei encantada com sua determinação e coragem, para ela morrer em nome de Mortain seria um privilégio. Ela não teme o perigo e está sempre alerta esperando para atacar.

Depois de um tempo no palácio, ela achou que tinha alguma coisa errada, havia uma certa discordância entre o dever e a obrigação. Ismae entrou em conflito com a abadessa, as ordens não estava em sintonia com o que estava acontecendo, a madre superiora queria manipulá-la para que realizasse os seus desejos, mas Ismae foi mais esperta e ágil, interrompendo assim a trama. Nossa assassina é também uma heroína e sentia-se realizada por fazer o que era necessário para ajudar a duquesa Anne, e aceitou seu destino com garra e confiança. Todavia, sobre o desfecho de tudo isso e com quantas pedras a protagonista terá de lidar no caminho? Só lendo!


"Vejo que eu estava errada sobre sua devoção a seus deveres e obrigações." 
– A abadessa olhou para mim como se eu fosse algum tipo de verme, e tive de me esforçar para me aferrar à minha força recém-descoberta. – "A senhora não me entendeu bem. Estou dedicada a servir a Mortain. É sobre o convento que tenho dúvidas."

Robin Lafevers está de parabéns, os aspectos históricos no enredo foram muito bem colocados, fiquei impressionada com a maneira com que se desenrolou a trama, não deixando nenhuma ponta solta e com os jogos políticos muito bem traçado. Chorei e ri com a protagonista e os coadjuvantes também tiveram uma participação muito importante no desenrolar da história.

A capa é maravilhosa, a textura parece veludo, a edição ainda conta com as páginas amareladas e um tamanho de fonte confortável para leitura. A diagramação está perfeita, dentro contém um mapa das localizações das cidades pelas quais os personagens passavam e para onde estavam indo, na quinta página contém o nome de todos os personagens que participaram do enredo e o papel que desempenham na história. 

Quando comecei a ler o livro, não quis parar mais, pois ele tem muitas informações sobre como funciona a política de um reino. Esse livro é o primeiro volume da trilogia "O clã das freiras assassinas", já estou ansiosa por resenhar as sequencias e dividir a minha opinião com vocês. Recomendo muito esse livro para quem gosta de romance, drama, suspense, superação e amor. 

LaFevers cresceu em Los Angeles e agora reside em uma pequena fazenda no sul da Califórnia com o marido e dois filhos. Ela teve um amor ao longo da vida de animais, que muitas vezes fazem aparições em seus romances, e uma sensibilidade à responsabilidade ecológica melhor aparente nos livros de Nathaniel FluddEla admite a crença no mágico, que também é um elemento condutor de histórias como Theodosia e as Serpentes do Caos.

Classificação:

10 comentários:

  1. Puxa, a capa é sem sombra de dúvidas, um primor!!!Lindíssima!
    Não conhecia o livro e nem fazia ideia de que ele existia, mas adorei o que li acima.
    Gosto de enredos assim, com personagens femininas tão jovens, com esse passado turbulento e mesmo assim, fortes, determinadas e sabendo bem a que vieram e para que vieram.
    Com certeza, vai para a lista de desejados.
    Beijo

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  2. Olá...
    Adorei sua resenha!
    Ainda não conhecia esse livro, mas, pelo que pude perceber ele é recheado de elementos que curto em uma leitura: passado dos personagens, personagens femininas e fortes e etc... Gostei muito da premissa e pretendo ler em breve <3
    Bjo

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  3. Oi Cristiana.

    Eu tenho muita vontade de ler essa trilogia e pela sua resenha, mostra que realmente é um livro maravilhoso de ler. A minha curiosidade ficou ainda maior lendo as informações que deixou sobre o livro. Vou tentar adquirir ele logo, nem que seja em formato digital. Parabéns pela dica.

    Bjos
    http://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com.br/

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  4. Olá!
    Eu sempre tive curiosidade em ler esse livro. Uma história envolvente e com um enredo bem inovador. sua resenha está muito boa e me motivou a ler o livro. Adoro história com mulheres fortes e determinadas.
    Assim que puder vou ler.
    Beijinhos!

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  5. Sério que a capa tem textura de veludo? Que amor de informação! Eu nao fazia ideia disso mas já fiquei morrendo de amores. Conhecia esse livro só pelo nome e nao fazia ideia do que se tratava, fico feliz em conhecer um pouquinho mais, já quero ler.

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  6. Desde que essa trilogia foi lançada que fiquei curiosa para ler e posso dizer que a cada resenha positiva que leio fico mais ansiosa para iniciar esse história. Agora ficarei mais ligada nas promoções para investir nessa trilogia. Parabéns pela leitura e pela resenha empolgante.

    P.s. Amo as capas desses livros!!!
    Leituras, vida e paixões!!!

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  7. Olá já conhecia o livro e já tentei ler mais a historia não me envolveu mais estou curiosa para realizar a leitura pela sua resenha dica anotada

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  8. Oi!
    Não conhecia o autora nem a obra, mas fiquei curiosa por ler o livro, parece uma história muito interessante! Vou adicionar à minha lista de leituras. Obrigada pela dica!
    Beijinhos

    http://a-lilianaraquel.blogspot.com

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  9. Oi, tudo bem?
    Eu adoro fantasia e dificilmente dispenso um livro do estilo, então é claro que Perdão Mortal já foi para a listinha. Quero muito ler, ainda mais com essa capa tão caprichada.
    Bjs!

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  10. Deve ser uma história fascinante, uma assassina a serviço de proteção a uma rainha, vou atrás dessa história

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