Resenha: Nunca diga não a um Duque – Decadent Dukes Society #03 – Madeline Hunter.

Sinopse: Da autora best-seller do New York Times, Madeline Hunter, chega o fabuloso final da trilogia The Decadent Dukes Society, sobre três duques indomáveis e as mulheres fortes e atraentes que incendeiam seus desejos extravagantes. 

Uma mulher busca recuperar as terras que ela acredita terem sido injustamente retiradas de sua família pelo duque, que agora se recusa a devolvê-las. Uma clássica e engenhosa batalha de vontades se inicia, da forma como apenas Madeline Hunter sabe narrar. 

ELE É O ÚLTIMO DUQUE QUE RESTA...

… o único solteiro remanescente dos três autoproclamados duques decadentes.

No entanto, as razões de Davina MacCallum para procurar o belo duque de Brentworth não têm nada a ver com casamento. Terras escocesas foram injustamente confiscadas de sua família pela Coroa e dadas à dele. Um homem razoável com vastas propriedades poderia certamente abrir mão de uma propriedade trivial, especialmente quando Davina pretende dar um bom uso a essas terras. No entanto, é tão difícil persuadir Brentworth, quanto resistir a ele.

A discrição e o controle de aço do duque de Brentworth o tornam um enigma até mesmo para seus melhores amigos. As mulheres, em especial, o consideram inescrutável e inacessível — mas também irresistivelmente magnético. Portanto, quando Davina MacCallum não mostra sinais de estar nem um pouco impressionada por ele, ele fica intrigado. Até que descobre que a missão dela em Londres envolve reivindicações contra sua propriedade. Logo os dois estão envolvidos em uma competição que não permite concessões. Quando o dever e o desejo entram em choque, os melhores planos estão prestes a sofrer uma guinada escandalosa — para o próprio âmago da paixão… 

Olá, boa noite! Como estão? Espero que bem! Hoje a resenha é de despedida... O último livro da trilogia Decadent Dukes Society. Bora lá? Clica aí e segue lendo!

Eu esperei muito por essa história! E li ela já faz algum tempo, mas, confesso, estava com dificuldades para escrever a resenha. O Duque em questão me prendeu desde sua aparição lá no primeiro volume da trilogia. 

Com vocês, O Duque mais terrível de todos! Que vontade de mata-lo, Senhor! Vamos lá, vou explicar!

Brentworth é o Duque mais controlado dos três amigos, com ar perigoso, reservado, um comportamento sempre equilibrado em tudo, tanto com as mulheres, quanto com seus negócios, suas relações reais e verdadeiras são somente a amizade com os outros dois Duques também conhecidos como decadentes. A forma com a qual se mantém – de certo modo – afastado emocionalmente, chamou minha atenção já no primeiro volume da trilogia.

 Claro que, já no primeiro livro, ele mostra a que veio, pra marcar, sua presença por si só é uma imposição natural, sem precisar fazer forças para tal. E pra fechar o pacote, é lindo de morrer! Sombrio, enigmático, com um autocontrole de dar raiva e um Duque, pacote melhor não tem! 

Como vocês bem sabem, sou apaixonada por romances de época e não escondo, histórias com Duques tem se tornado meu ponto fraco, que dirá uma trilogia inteira com eles! Se eu amei? Claro e com certeza! Ainda mais quando vem acompanhado da escrita da Madeline Hunter, que é deliciosa, intensa e suava nas medidas certas. Com romances, normalmente mais maduros, o que costuma me conquistar ainda mais.  

Mas, retornando ao livro, quanto o enredo, a sinopse entrega o que você vai encontrar na trama: um Duque e uma Dama em um empasse e tanto, por terras! 

Davina é verdadeira, forte, decidida, uma Dama que vive a um bom tempo sozinha, que trabalha e busca reconquistar as terras que um dia pertenceram a sua família e lhe foram arrancada de modo cruel. A Dama é peculiar para sua época, o pai já falecido de Davina era médico e ensinou muito para jovem, que inclusive o acompanhou na faculdade quando ele cursou, tendo em vista que eram somente os dois e por conta disso ele tinha de leva-la consigo. Na época em que o enredo se passa, mulheres não podiam tornar-se médicas, então ela poderia ser tratada como uma curandeira. Só que tinha muito conhecimento médico, por ter sido ajudante de seu pai por muitos anos e ter enfrentado ao lado dele muitas doenças que levavam muitas pessoas a óbito. 

Com o pouco de informações que a mocinha tem e muita coragem, ela vai atrás do que acredita ser seu de direito, no entanto, esbarra no orgulho e na personalidade de Brentworth e assim eles começam a criar algum tipo de laço, já que o Rei se vê preso a promessas que vem de antes de ele estar no poder, quanto a solicitação atual de Davina e envolve o Duque nesse bolo, não só por ser o dono atual de tais terras, mas pela solução que vossa majestade tem em mente.  

Brentworth fica furioso, de certo modo. Apesar de muito rico, por algum mistério e que vai sendo revelado pouco a pouco no decorrer da história, ele tem motivos pessoais para não ceder a terra para a Dama, se fossem outras terras, talvez não chegassemos ao final com o qual vamos nos deparar.

Eu preciso falar que tive séries problemas com Brentworth nesse livro, muitos, nossa, que vontade de dar uns tapas nele, de botar de castigo, de socar pra valer – as vezes –, seu comportamento com Davina me irritou muito, a forma com que ia impondo sua vontade, eu sentia que ele queria podar a liberdade da moça, pro seu prazer, para o que ele quisesse e ela foi sendo podada. Eu queria mais embate, queria que ela não perdesse aquela força, mesmo que temporariamente. Mas ele consegue, ele dobra, ele é terrível e ao mesmo tempo conquista! E o lá cede, mas não perde sua alma e e reergue, se impõe e faz com que no final, torne-se um toma lá dá cá – não tão equilibrado, mas funcional.

Como me apego a época na qual o enredo se desenvolve, apesar de me irritar demais com ele, consigo entender a proposta da autora e posso dizer que a história funciona. Nesse livro, o foco fica todo no casal a se formar, como vai ou não acontecer, o caminho a ser percorrido. Bem, é gostoso, intenso e irritante! Receita que funciona, não é? Pra mim, sim!

Porém, preciso dizer que acreditava que Brentworth ia ser o meu preferido da trilogia, mas não é, continua sendo o ligo 1 e seu respectivo Duque. Acho que fui com expectativas demais, que fui criando ao decorrer da trilogia quanto ao que era relacionado ao personagem em questão, que por isso esperava mais, mais intensidade (que tem, mas esperava mais), eu esperava que ele, bem, não sei, que ele se rasgasse, despisse sua alma de um modo mais arrebatador, não sei explicar, eu só queria mais.

E qual o motivo da dificuldade em trazer a resenha? É que não sei como passar pra vocês que, apesar de ter ficado indignada com esse Duque, eu gostei do livro, mesmo! Já que o enredo me tirou do sério e ainda assim me prendeu e me fez devora-lo rapidamente. Entendem? Coisa de leitor, então acredito que vocês entendem!

Então, é isso! Trilogia encerrada e a autora o fez de uma forma bonita, trazendo no final do livro uma visão da vida dos nossos queridos personagens – dos três livros – alguns anos a frente e foi delicio de ver esses três Duques revoltados aprendendo o que é ceder, conviver, amar e ser amado. Foi muito bacana essa parte final, esse epílogo, que nos deixa com uma sensação gostosa de que a vida continua para os ppersonagens, que não para no ponto final de um livro, sabe? A imaginação vai longe!

Então, meus caros, como é que esse casal se forma? Como são os caminhos todos? O que tanto me revoltou? Bem, vocês vão ter que ler pra entender e sim, eu recomendo a leitura, aliás, da trilogia inteira!!!

Sobre a edição, no melhor estilo – que adoro – da Charme, simples e delicada, com pequenos detalhes, folhas amareladas, a revisão está boa e não notei grandes erros de revisão ou digitação, nada que nos salte aos olhos ou venha a atrapalhar a leitura. 

Bem, é isso! Leiam, leiam e leiam, não só esse livro, a trilogia inteira e na ordem correta: 1,2 e 3! 

Até o próximo chá da tarde!

Classificação:

Dados:

Título: Nunca diga não a um Duque. 

Trilogia: Decadent Dukes Society #03.

Autora: Madeline Hunter.

ISBN: 9786559330126.

Ano: 2021. Páginas: 304.

Idioma: Português.

Gênero: Romance, romance de época, literatura estrangeira, ficção.

Editora: Charme

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