Resenha: O lobo e a pomba - Kathleen E. Woodiwiss.
Olá!
Hoje
trago a resenha de romance histórico, o qual faz anos que li e que me livro que gostei muito a época. A saudade bateu,
então essa é uma releitura que, para meu prazer, foi muito gratificante rever os
personagens e por isso venho compartilhar com vocês.
Vem
comigo conhecer Lady Aislinn de Darkenwald e Sir Wulfgar que conquistou meu coração e ao direito de suas terras.
Vamos
a resenha?!
Numa província da Inglaterra no ano de mil e sessenta e seis, os normandos a mando de Guilherme o duque da Normandia exige seus direitos de rei perante ao povo saxão.
Na batalha quem
sempre perde são os mais fracos, morrem muitas pessoas, principalmente pais de
família e com isso soldados tomam conta de tudo deixando filhos, esposas e idosos a mercê
de bárbaros.
Lady Aislinn é filha de um lorde que foi derrotado e morto pelo exército inimigo, deixando o castelo, sua mãe e ela mesmo indefesas, tornando a todos escravos e submissos a vontade dos conquistadores.
Aislinn só sentia ódio, rancor
e desprezo pelos normandos. Sua vida estava a ponto de mudar, iria se casar com
um valoroso rapaz de boa família com títulos, não por amor pois era tão
impulsiva e independente, mas sabia qual era seu lugar e seu papel como filha de
um lorde. Ela era respeitada e tinha responsabilidade junto ao seu povo e ao reino.
Tudo isso acabou! Foi tomada
bruscamente, perdeu sua inocência, foi violada, humilhada e tratada como
escrava. Agora só lhe resta a vingança! Vingar-se daqueles que tanto lhe fizeram mau, a si e aos seus.
Aislinn não deixa dúvida sobre
seu desgosto para com os normandos, com a língua ferina, impulsiva e rebelde
tentava de todas as maneiras tirar os olhos cobiçosos sobre si, mas sua beleza
e seus cabelos cor de fogo mostravam a inteligência e seu carisma, assim todos os
homens a devoravam com o olhar.
Na verdade a mocinha tinha empatia pelas
pessoas, mesmo não sendo seu povo. Seu carisma, a destreza que mostrava ao atender
os doentes deixava a todos do seu clã e os inimigos sem palavras, até a chegada
do verdadeiro dono do castelo.
Sir Wulfgar era um guerreiro
respeitado, forte, decisivo e cruel em certos momentos Sua espada e seu escudo
estavam aos propósitos de Guilherme, lutando sempre e conquistou o direito a essa terra
onde situa-se o castelo de Darkenwald e Cregan.
Com pulso forte comandava seu exército que lhe era fiel, mas o seu grande problema era que não confiava em mulher nenhuma. Ele as usavas e as descartava com apenas uma palavra. Também não dava-lhes nenhum tipo de esperança, pois aquela que ele tanto amou o rejeitou, a que sua mãe, mandando ele embora para muito longe.
Wulfgar, apesar de sua aparência
rústica e bruta era justo, queria que todos os seus tivessem o mesmo
conforto. Quanto mais conhecia o povo do lugar, mais conseguia enxergar os sacrifícios
que estavam fazendo também ao aceitar outra pessoa como governante.
Nesse entendo temos a luta diária de Aislinn para não se apaixonar por seu inimigo, ela demonstrava vergonha por seus sentimentos serem tão expostos. Mas conforme os dias passavam, a convivência entre os dois demostrava uma química que nenhum deles entendiam. Quem poderia mandar no coração?
Wulfgar não demostrava clemência
aos ladrões e mentirosos, era duro e mostrava toda a sua força e autoridade, no entanto, quando se tratava de Aislinn seus sentimentos ficavam confusos e
contraditórios. Ele queria amá-la e ao mesmo tempo torcer seu pescoço.
As habilidades dos guerreiros
e sua vitória era vista e ouvida por vários reinos e isso engrandecia sua fama
e seu caráter crescia conforme batalhava e guerreava.
As mulheres não tinham voz, as vezes, quando os maridos que as tomavam eram fiéis e as amavam isso era uma grande vitória. Ao contrário de outras que eram maltratadas, escravizadas, possuídas e submetidas a todos os tipos de violência.
O livro de Kathleen E.
Woodiwiss escancara toda crueldade de um ser humano. Sabemos que naquela época
tudo era tomado pelos mais fortes, a brutal luta era até a morte, sangrenta e a falta de respeito com as pessoas evidente, tudo era resolvido numa dança mortal, mas por
outro lado existia a lealdade, eles morriam por seus ideais e por sua dignidade.
A edição do livro é de bolso, também chamado de pocket. A fonte é pequena e exige um pouco mais da visão ou esforço, mas vale a pena a leitura. Existe também no formato digital, que é ótimo para que tem alguma dificuldade relacionada a visão, pois você pode aumentar o tamanho da fonte. As páginas são brancas e dão um contraste com as tinta preta. Confesso que para mim não faz diferença, mas pode incomodar alguns.
A história é narrada em terceira pessoa e temos uma ampla visão do que é dito pelos personagens principais. A capa diz muito com o conteúdo do livro. Aliás, adorei a roupa da moça!
Se recomendo a leitura? Sem sombra de dúvidas! Para quem curte um bom romance nessa pegada, é uma pedida e tanto!
Até a próxima!
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