Primeiras impressões: Eleanor e as cores do amor – Amanda Bonatti.

Olá, todos bem? Espero que sim! Hoje vamos de primeiras impressões e venho falar do mais novo lançamento da Amanda Bonatti, clica aí e segue lendo para conhecer um pouquinho de “Eleanor e as cores do amor”!

Cá estou eu, para falar um pouquinho do que encontrei nos nove primeiros capítulos de "Eleanor e as cores do amor" que é o terceiro volume da Coleção Romances de Época da autora catarinense Amanda Bonatti. A previsão de lançamento do livro, que se dará pela Editora Coerência, é para novembro deste ano. Bem, vamos a premissa?

O enredo conta a história de Eleanor e as dificuldades que ela tem de enfrentar na vida. É um livro que já demonstra em seu início que virá cheio de sutilezas, que tem tudo para tocar nossas almas e trazer significativas mensagens para levarmos pra vida. 

Eleanor é a mais velha de três irmãs, porém, na época em que o enredo se desenvolve, para sua idade, ela já devia estar casada. Mas há um ponto importante nessa sua trajetória, ela é cega, por isso o posto de irmã que irá se casar vai para Genevive. 

Com um amor pelos livros, ela tem sua própria biblioteca, na qual sua irmã mais nova, Anne, lê livros escolhidos por Eleanor todos os dias e é desse jeito que ela ama o mundo de uma forma diferente. Contudo, quando recebem a visita de Sr. Beaumont em sua casa, o qual tem um acordo antigo para cumprir, casar-se com uma das filhas do Sr. Périer, sua vida muda.

[Quote] “A senhorita se importa se eu perguntar algo.”

“Só poderei responder isso depois de ouvir sua pergunta.” – Ela sorriu humorada. 

“Deixou-me receoso agora. Não quero que minha curiosidade seja considerada, talvez, uma indelicadeza.”
“Pergunte e veremos. Ou melhor, deixe-me adivinhar. Quer saber por que tenho tantos livros se não posso lê-los?”
“Minha curiosidade a ofende?” – perguntou ele com expectativa.
“De modo algum! Minha irmã Anne os lê para mim. Fazemos isso desde crianças, quando ela aprendeu a ler” – esclareceu, sorrindo.(...)

A expectativa era a de que Thierry cortejasse Genevive, já que Eleanor tem esse “problema”, contudo, ele quer conhecer melhor o jeito que ela vê o mundo e lhe mostrar como cada coisa pode ser diferente da melhor maneira possível. Mas ninguém manda no coração, como ela pode enfrentar uma paixão pelo homem que deveria ser de sua irmã?

[Quote] Pensou em Genevieve e seu coração se contraiu. Sua irmã muito desejava ser esposa de Thierry. Todos naquela casa sabiam que um dia ele viria e cumpriria o acordo. Genevieve esperara muitos anos por ele. E agora ele estava ali! Ele estava ali e Eleanor não conseguia parar de pensar nele. [...]

Como ele poderia nutrir algo por ela? Por alguém que não podia enxergar e teria que ter ajuda a todo momento? Mas como disse, ninguém manda no coração e Thierry não sabia do acordo feito por seu pai e o pai de Eleanor, apenas foi fazer uma visita. Como ele lidaria com o que estava sentindo?

[Quote] E, por último, Eleanor. Nela, seus olhos demoraram-se mais. Ele beijou sua mão direita, por cima da luva, e disse em voz baixa, muito perto do seu ouvido: — “Eu vejo todas as cores em você.” 

Ela arfou e tremeu diante da frase inesperada. Thierry também. Não planejara dizer daquilo, mas as palavras apenas vieram, como se desejassem nascer de seus lábios. [...]

O jeito que Amanda Bonatti retrata Eleanor até onde li é maravilhoso, porque a princípio não li diretamente que ela é cega, o jeito como a protagonista é representada é completamente diferente de tudo que já vi, de um jeito sensível que faz você querer entender o modo como ela “vê” tudo à sua volta.

Amanda tem uma sensibilidade para tratar desses assuntos, tanto que mostra como o preconceito já vem desde sempre, e como ele é tabu. Não apenas o preconceito de fora da família, como a própria irmã da protagonista. A autora aborda nessa obra muito mais do que um romance, ela retrata as nuances de quem tem de enfrentar a deficiência visual, as batalhas que tem de travar para conseguir as conquistas que almeja e para fazer com que as pessoas compreendam que a cegueira não define quem a pessoa é, apenas faz parte dela.

Mas também aprendemos a olhar a vida de outro jeito, de um modo que só as pessoas com deficiência aprendem a ver e que nós deveríamos aprender também. Amanda nos trás em cada livro uma lição de vida a se pensar. Eu quero muito saber como vai se desenrolar a vida de Eleanor e qual vai ser o desfecho dessa história. Em poucos capítulos a proposta do enredo já me conquistou e acredito que tem tudo para ganhar você, caro leitor/a também.

Bem, não posso deixar de falar da capa que foi anunciada, achei ela linda demais!

Cheia de nuances e cores que encantam os olhos do leitor, tornando-a convidativa e instigante, bem como induz o leitor a compreender o título, já que o livro vai retratar a história de uma personagem para qual as cores podem ter um significado todo especial ou diferente do que é para quem não tem baixa visão ou cegueira.

Bem, agora é esperar pelo livro completinho, pois essa leitura dos primeiros capítulos para essas impressões já impressionou meu coração! Quero saber como fica essa história e com quem Thierry vai ficar, se cumprirá o acordo ou não e como o desfecho se dará.

Sinopse não oficial: 

O que são as cores para quem nunca enxergou? 

Eleanor sempre achou que elas não fossem importantes, seu mundo eram as sensações táteis, o que podia experimentar com seus outros sentidos. Mas qual sentido mais poderoso do que o amor? 

Quando Thierry surge em sua vida, trazendo poesia e leveza, traz também significado para aquilo que ela achava não haver sentido algum. Junto com esses novos sentimentos, Eleanor precisará lidar com muitos mal-entendidos, inveja, desejos de vingança, preconceitos, dramas familiares, relacionamentos abusivos e sentimentos conflituosos. 

Uma emocionante história sobre a sutileza das coisas que raramente damos importância, mas que são as mais essenciais para o encantamento da alma.

É isso! Fiquem atentos e vamos ler esse livro que promete ser incrível! Até mais ver!