[Resenha] Não quero nascer – Alegra Te Vittone.
Título: Não quero nascer – um pacto que
transcende a vida.
Autora: Alegra te Vittone.
Edição: 1º.
Ano: 2017.
Páginas: 188.
Idioma: Português.
ISBN: 9788566701913.
Editora: Selo Jovem.
Categoria: Fantasia, religião, espiritualidade, romance, literatura brasileira, ficção.
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Cortesia / Autora parceira LT 2018.
Sinopse: Júlia
tem tudo o que muitos gostariam de possuir: um apartamento grande, um ensino de
alta qualidade e, sobretudo, o carinho e a proteção de seus pais. Porém, Júlia
carrega consigo uma profecia desde o seu nascimento, o que a faz constantemente
ficar diante da morte. Lumumba, um velho africano, é o único capaz de quebrar
essa profecia. Entretanto, por descuido dos pais de Júlia, essa profecia
transformará a vida de todos ao redor da garota em um verdadeiro pesadelo. Que
mistério é esse que faz de Júlia uma pessoa tão diferente das outras? Por que a
morte a atrai tanto? E por que o amor de seus pais não é o suficiente para ela?
Esses e outros enigmas serão encontrados durante toda a história em “Não Quero
Nascer – Um pacto que transcende a vida”.
Uma leitura diferente das que costumo apreciar, um desafio, vamos ver o que tenho a dizer? Clica aí e vem comigo!
[Orun e Aiye]
Quando refletimos sobre qual o motivo que nos traz para esse mundo e por
qual motivo vamos embora, tudo é muito confuso, não é mesmo? Ao menos, para
muitas pessoas.
Alegra Te Vittone conseguiu explicar essa questão de uma maneira
bastante didática – eu diria –, e através de uma cultura que até então eu não
conhecia. Aprendi bastante sobre a cultura Iorubá e como Orun, o mundo
espiritual e Aiye, o mundo físico, coexistem.
Em Orun, conhecemos Abasi e Abeni, crianças nascidas para morrer, que
fazem um pacto. Mas o pacto por detrás da relação dos dois é muito misterioso.
[Júlia e Abeni]
Logo descobrimos que Abeni habita o corpo chamado de Júlia, e por mais
que Júlia tenha tudo: o amor dos pais, do noivo, dos amigos... Ela própria não
consegue amar. E mais, ela não consegue se desprender da relação que tem com
Abasi, por mais que seja noiva de Décio.
Confesso que por várias vezes senti raiva de Júlia, por mais que ela não
lembrasse de sua vida como Abeni e não estivesse magoando as pessoas ao seu
redor de propósito. Mas, eu não conseguia entender como ela podia negar o amor
da sua família e de todos ao seu redor. E mais: como ela podia negar amor à
vida que estava crescendo em seu ventre?
[Um pacto que transcende a vida]
É aqui que faz sentido o título do livro. Realmente, o pacto entre Abeni
e Abasi transcende a vida, e Alegra nos mostra como o amor é poderoso. Mas, que
é preciso amar para que o poder aja sobre nossas vidas. É preciso amar e ser
amado também. E que, se algo está acontecendo nessa vida, pode ser que você
tenha lições a aprender, que não foram aprendidas nas vidas passadas, e então
tudo se encaixa.
[Recomendo o
livro?]
Apesar de alguns erros de revisão, da história correr em alguns pontos,
pulando passagens de tempo sem uma explicação clara e também um contexto meio
confuso sobre a cultura Iorubá, eu recomendo o livro, sim.
Acho muito válido aprendermos o que pudermos sobre outras culturas, ler
livros com propostas diferentes e que tenham uma boa mensagem para passar no
final.
Esse normalmente não seria meu tipo de leitura e me impressionei com o
resultado e com minha curiosidade em conhecer o final do enredo.
Quero aproveitar para
agradecer a Alegra pela confiança no nosso trabalho e lhe desejar muito sucesso
em sua carreira.
Até a próxima!
Bem, também amo conhecer outras culturas e jeitos de povos "diferentes"...mas fico meio pé atrás com religião e afins.
ResponderExcluirNão conhecia o livro,mas fiquei bem curiosa para saber os mistérios que há por trás deste pacto, pessoas.
Se tiver oportunidade, quero muito poder conferir!
Beijo
Eu concordo com você sobre aprendermos mais sobre outras culturas e acho que a literatura é um excelente veiculo pra isso. Não sei se esses pulos de passagem de tempo sem explicação me incomodariam, mas fiquei curiosa com o livro.
ResponderExcluirBeijos
Também gosto de aprender sobre cultura, quando mais novo meus pais não gostavam muito disso então comecei recentemente. Este livro me deixou curioso, a forma que diz como a personagem nega o amor de todos e o pacto entre Abeni e Abasi.
ResponderExcluirAbraços.
[Um Remédio Chamado Ler]
Eu não sou muito ligada nesses livros nem nesses assuntos, mas acho a proposta bastante interessante e fico feliz que você também tenha se surpreendido de maneira agradável, uma pena que o livro possua erros de revisao.
ResponderExcluirOlá! Que interessante. Ainda não conhecia e já fiquei bastante curiosa.
ResponderExcluirAchei ótima sua resenha, com certeza, vou anotar a indicação.
super bjo
Oi, parece um livro bacana, apesar dos pontos que você ressaltou como os errinhos e as passagens de tempo, que certamente me atrapalhariam, mas gostei do fator da cultura diferente, e achei instigantes as lições que o livro nos apresenta.
ResponderExcluirHello, tudo numa nice?!
ResponderExcluirEu acho que já devo ter visto esse livro antes, mas nunca li nada do tipo. Acho legal essa idéia de conhecer novas culturas, mas não sei se esse livro é para mim. Não me chamou atenção.
Beijin...
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu admito que ainda não conhecia o livro e acho que ele foge bastante do que costumo ler. Apesar de você ter sido surpreendida positivamente e ter gostado da leitura, mesmo estando fora de sua zona de conforto, não fiquei interessada em ler.
A trama me pareceu um tanto confusa e as ressalvas que você fez sobre as passagens de tempo sem explicação e o contexto sobre a cultura Iorubá ser confuso, além dos erros de revisão, me incomodariam muito.
Assim, fico feliz que tenha gostado da leitura, mas vou passar a dica dessa vez.
Beijos!
Oi.
ResponderExcluirEu não conhecia esses livro ou a autora, mas nos últimos tempos estou procurando livros que me tirem da minha zona de conforto, e esse livro preenche esse quesito.
Gostei das temáticas abordadas também, apesar de que acho que o fato de a protagonista não amar as pessoas ao rela dela me incomodaria também.
Adorei a resenha e a dica.
Beijos.